Justiça Federal manda MPF, MPE e Assembléia avaliarem contratos de Feijó

A Justiça Federal de Canoas resolveu mandar ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual e à Assembléia Legislativa a constatação a que chegou sobre indícios de irregularidades nos contratos assinados entre as empresas do vice-governador Paulo Afonso Feijó e o grupo Ulbra. Feijó assinou em 2007, quando já era vice de Yeda, um contrato de prestação de serviços de consultoria e assessoria financeira para tirar da crise o grupo Ulbra. Um ano depois ele rescindiu o contrato abruptamente, pelo qual, caso tivesse êxito, receberia R$ 6 milhões. O acerto ficou por R$ 180 mil.

. O editor desta página foi o primeiro a conseguir e publicar os contratos, apontando ilícitos no caso. Feijó se defendeu através de duas notas, mas o deputado tucano Coffy Rodrigues denunciou-o ao MPE e ao MPF, pedindo seu afastamento do cargo. Feijó pode tomar um impeachment.

. O contrato assinado entre a APF Participações e Votos com o grupo Ulbra ocorreu em junho de 2007. Em março do ano passado, o contrato foi rescindido.

- O advogado de Feijó, Marco Antonio Campos, voltou a defender seu cliente.