Com a redução do crédito provocada pela crise econômica global, os juros para o consumidor brasileiro voltaram a subir às vésperas do Natal. Dados do Banco Central mostram que as taxas para pessoas físicas, após encerrarem novembro em 58,7%, alcançaram 59,4% em dezembro, o maior nível em três anos. Desde outubro, quando a crise financeira se agravou, as taxas cobradas aos clientes já subiram 6,3 pontos percentuais e os juros do cheque especial alcançaram 174,8%, os mais elevados desde 2003.
. Com o encarecimento dos empréstimos, a inadimplência dos clientes bateu recorde. Para o diretor do BC Altamir Lopes, a "alta reflete a aversão ao risco" nos bancos do país. Apesar disso, os brasileiros tomaram este ano empréstimos equivalentes a 40% do PIB do país, também um recorde histórico.
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