Anotem aí: o Rio Grande do Sul ganhará a disputa com Santa Catarina e será escolhido para sediar um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL).
. O terminal sairá em Rio Grande. Tramandaí, no RS, e São Francisco, em Santa Catarina, estão fora do jogo.
. Serão investidos US$ 1,5 bilhão.
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. A decisão levará em conta os aspectos logísticos. Neste campo o Estado é considerada estratégico para os planos da Petrobras no segmento energético.
. Com o terminal no RS, o Brasil pretende concluir o gasoduto entre Uruguaiana (Usina de Uruguaiana, da AES) e Porto Alegre,empacado porque falou o suprimento de gás argentino. Há 25 quilômetros construídos de cada lado e faltam 550 Km. Com ele, todos os recantos do RS poderão receber gás natural
. A Termelétrica de Uruguaiana, hoje inativa porque não recebe gás da Argentina, será reativada com o GNL, abrindo a possibilidade do Brasil exportar gás para a Argentina e o Uruguai. O carregamento semestral de GNL que virá ao Estado será muito superior a nossa demanda, por isso a necessidade de acoplar outros mercados. A grande quantidade de gás é mais um ponto a favor do RS, que tem maior atividade industrial e, portanto, mais consumo que Santa Catarina. O Rio Grande do Sul ainda pode mandar gás para o estado vizinho, que não consegue fazer o mesmo, devido ao esgotamento da capacidade do atual gasoduto que sai da Bolívia.
. O local da construção será anunciado oficialmente em novembro. O começo das operações será em 2012.
A equipe desta página conversou com a direção da Sulgás, com o deputado José Otávio Germano e foi até a Fiergs, além de ouvir outras autoridades e empresários privados da área. Ninguém fichou o RS, mas o feeling e o conhecimento da economia e da política conduziram até a aposta.
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