Artigo, Francisco Ferraz, Estadão - ‘Sound and fury’

Não é prudente subestimar quem tem grande parte dos meios e recursos políticos...

Quem acompanha a política diariamente deve estar surpreso com a polêmica que se instalou entre o presidente da Câmara e o presidente da República. Com a viagem de Jair Bolsonaro a Israel e os contatos de Rodrigo Maia com ministros do governo, parece haver indícios de uma trégua.

No essencial, a discussão resumia-se à aprovação do projeto de lei sobre a Previdência, cuja reforma Bolsonaro se comprometera a fazer e foi entregue à Câmara para deliberação e votação. O problema surgiu porque o presidente da Casa estranhou e questionou o fato de que o chefe do Executivo não estaria “articulando” a aprovação do projeto entre os deputados.

Este é o ponto central da controvérsia: a falta de “articulação” política do governo com os parlamentares.

(...)

Bolsonaro fez a jogada conhecida como xeque ao rei: transferiu a responsabilidade principal pela aprovação ao Legislativo – Maia, os deputados, os partidos e o Senado. Se o Legislativo não aprovar uma medida que é considerada a salvação da economia, Bolsonaro terá feito sua parte e os eleitores que o elegeram, a deles – e Maia, os deputados e os partidos políticos terão de responder perante o eleitorado.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Xeque ao rei?

Cade o resto das peças? Elas conversam entre si?

NÃO!

Quem sabe as pedras são feitas de ônix, mas opacas e sem brilho.

Anônimo disse...

É o velho golpe conhecido como "apertar sem abraçar" ou o "golpe do joão-sem-braço"! Se a coisa apertar, basta Bolsonaro abrir um bocão dando os nomes dos pais da criança para a torcida brasileira e os "gulosos" do centrão ficarão mais apertados do que ratos em guampa! Até o Tiririca está querendo tirar uma casquinha, dizendo que o Bolsonaro não tem "jogo de cintura"! O palhaço Tiririca vai é cair do trapézio sem rede embaixo, vai se esborrachar!

ganhatudo disse...

Mas é isso mesmo.
Os Deputados e Senadores são os principais responsáveis pela decisão de ter ou não ter a Reforma da Previdência, ou de modificar a proposta que foi remetida.
Não cabe culpar o Presidente.
Será que querem a volta do toma lá dá cá?
Tem muita gente que quer.
Certamente o povo não quer pois já percebeu que esse toma lá dá cá sempre acaba em mutreta.

Anônimo disse...

Não há falta de articulação. Esses "analistas"insistem nessa tese furada. o povo elegeu esquerdistas e caciques antigos da chamada velha política. Eles são contra Bolsonaro. Vão tentar desgastá-lo até a última gota de sangue.

Eles sabem que se aprovarem as reformas como propostas pelo governo o país vai crescer e Bolsonaro irá se reeleger em 2022. As instituições estão todas aparelhadas. Cada ato do Presidente será judicializado. Vejam a questão da comemoração de 64 e o caso dos controladores de velocidade.

O que está em jogo é 2022. A propósito, já ouviram falar em "the kiss of death"

Anônimo disse...

Petralha 18:49 irritado, puto da vida é bom sinal! Olavo de Carvalho, o desmascarador de comunistas, petralhas e ladrões sendo apedrejado por eles é excelente, é propaganda grátis!

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