Só alunos com funções sub do sub atenderam ao apelo de Olavo de Carvalho.

Já começou a degola dos ex-alunos de Olavo de Carvalho e que ocupam funções sub do sub de ministros do governo Bolsonaro. Os ministros da Educação e das Relações Exteriores nem se mexeram.

O Estadão identificou cinco deles, todos postos para fora ou esfriados no ministério da Educação.

Segundo a Folha, generais que estão no governo e a Casa Civil, reunidos ontem, decidiram que oito ex-alunos do escritor e filósofo serão expurgados, mas a reunião também teria decidido que o ministro da Educação tem que sair da retórica e partir para a governança da sua pasta. De acordo com o jornal, no Diário Oficial desta sexta-feira, cinco membros da pasta ou de órgãos ligados ao ministério foram dispensados.

Um dos exonerados é o coronel Ayrton Rippel, chefe de gabinete adjunto do ministro. O jornal apurou que Rippel pode ser deslocado para outro cargo. O chefe de gabinete do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), André Monat, teve a nomeação tornada sem efeito. Monat também é egresso do ITA,

Silvio Grimaldo, outro ex-aluno de Olavo de Carvalho, homem de grande influência junto ao ministro Vélez Rodriguez, também foi para a rua. Ele dá outra versão:

Silvio Grimaldo
há 17 horas

Só para deixar claro, eu não fui expulso do MEC. Trabalho com o professor Vélez desde a transição. Na verdade, desde antes, ainda durante a campanha, quando numa reunião em minha casa, eu e um amigo recomendamos seu nome para o ministério, assim como uma porção de nomes que agora são deslocados para funções inócuas, sem serem demitidos ou exonerados. Durante o carnaval, estando fora de Brasília, fui avisado por telefone de que perderia minhas funções no gabinete e seria trans.