Artigo, Guilherme Villela, Zero Hora - Um rei fraco torna fraca a forte gente

- O autor é ex-prefeito de Porto Alegre

A asserção do título acima pode ser encontrada na estrofe 138 do canto 3º de "Os Lusíadas", de Camões (1524-1579). Nos líricos sentimentos do poeta, aquela épica narração envolve acontecimentos enaltecidos pela grandeza histórica, heroica e nacional. Celebra, com realismo descritivo, fatos patrióticos, batalhas vencidas; o fascinante calor das altas cortes e as virtudes dos governantes e da lusitana gente – que parece nascer e gravitar, a vida inteira, em torno de um poder eminente, singular e qualificado; de um ente notável, que põe e dispõe, que a tudo provê, como se fora uma inesgotável fonte do poder: o sólido Estado português.
                               
Depois Antero de Quental, no século 19, mostrou razões históricas para explicar o modo de pensar e o de agir das sociedades ibéricas.

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