- O autor é economista e secretário municipal adjunto de
Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre. Ao lado, Porto Alegre.
É uma novidade nos municípios em crise financeira o
debate, há muito em andamento nos Estados e na União, sobre o ajuste fiscal do
setor público e se este deve ser ex ante ou ex post ao crescimento econômico.
Em Porto Alegre não é diferente.
O PIB de Porto Alegre é de aproximadamente R$ 60 bilhões.
Se fosse um país e segundo as evidências econômicas bem-sucedidas, o patamar de
taxa de investimento deveria ser entre 20% e 22% do PIB. Ou seja, de R$ 12 a R$
13,2 bilhões por ano. A arrecadação do município não chega a R$ 7 bilhões, e
todo esse valor volta à economia por meio de salários, gastos e investimentos
públicos. O problema é que, quando há déficit, esse montante não volta,
enfraquecendo a dinâmica da economia local.
Para voltar a crescer, é preciso que a taxa de
investimento efetiva privada na cidade aumente, criando as bases para uma
expansão da capacidade produtiva no longo prazo e, na sequência, um efeito
demanda para elevar o nível de consumo.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
3 comentários:
Em lugar de comunista empresas privadas fecham e vão embora...deixam para os comunistas...
http://www.metropoles.com/brasil/crianca-escreve-pedido-de-socorro-durante-tiroteio-em-porto-alegre
Artigo interessante, mas como explicar que em países onde a arrecadação não é baseada apenas no consumo, tem impostos bem menores e há investimentos?
Postar um comentário