O presidente Michel Temer precisou compor com Eduardo Cunha para estruturar seu governo e uma das principais peças está na subchefia da Casa Civil para Assuntos Jurídicos, com o advogado Gustavo Rocha, que acumula as atividades de advogado privado do PMDB e Conselheiro do CNMP, o que lhe assegura maior blindagem na Casa Civil, pois julga os membros do Ministério Público por atos praticados no desempenho de suas funções. Essa qualidade dá um especial status ao subchefe jurídico da Casa Civil e um trânsito junto aos membros do MPF, especialmente junto a Rodrigo Janot, segundo ele próprio alardeia.
Gustavo Rocha vem assessorando Temer na Casa Civil, para preparação das Medidas Provisórias e atos jurídicos, o que remete ao caso EBC e também a uma série de conflitos com o novo AGU, Fábio Medina Osório, por discordâncias jurídicas e de metodologia nos trabalhos. Isto todo mundo já percebeu e foi registrado na mídia, com ênfase para o blog O Antagonista e o site da revista Veja.
Existe ainda uma peculiaridade na origem desses conflitos: Gustavo Rocha tinha ambição de controlar também a AGU, através de seu candidato, quase eleito, Luis Martins, procurador da Fazenda Nacional, seu amigo íntimo. O projeto foi abortado pelo ministro Eliseu Padilha, amigo de Medina Osório, que o indicou para AGU. Medina Osório, no entanto, em função do pesado jogo político, precisou compor com Gustavo, e assim indicou Luis Martins para ser seu vice-AGU, cargo que atualmente ocupa, e do qual Luis Martins se vale para, juntamente com Gustavo, conspirar para prejudicar as atividades do AGU em favor dos interesses de Eduardo Cunha no governo, o que vem perturbando os trabalhos de Medina. Surgem daí alguns ruídos importantes para atual gestão de Medina, que podem ser eliminados com a saída de Luis Martins, um conspirador notório, e se o governo também fizer a sua parte, extirpando da Casa Civil a participação de Gustavo Rocha, que é representante de Cunha neste núcleo político de Temer. Feito este parêntesis, retornarei ao assunto EBC.
O caso EBC foi simples: a mudança foi orquestrada juridicamente por Gustavo Rocha, e assim foi feita a demissão do presidente da EBC. Ele protocolou mandado de segurança no STF e só a partir daí o AGU entrou no caso, segurando o deferimento da liminar. O relator, Ministro Dias Toffoli, entendeu que ao caso se aplicam precedentes relativos às agencias reguladoras, e que o mandato não poderia ser interrompido. A responsabilidade pela nota técnica da defesa originária é do jurídico da Casa Civil. O AGU, recolhendo os elementos do primeiro despacho, informou ao advogado Gustavo Rocha que a melhor tese seria o desvio de finalidade, tese na qual acredita. Houve, ao seu ver, desvio na conduta de Dilma, a qual somente nomeou o presidente dois dias antes da votação do impeachment, quando ja sabia que perderia. E deu-lhe um mandato cheio, quando o anterior havia cumprido 8 meses de seu mandato (antes da renúncia). Logo, a tese seria desvio de finalidade. No entanto, Gustavo Rocha escreveu dois parágrafos a respeito. E Toffoli não gostou, deferindo a liminar. Medina Osório chamou a atenção para este erro, e o jurídico da casa civil tenta responsabiliza-lo.
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6 comentários:
Um sujeito como o tofolino não serviria em uma empresa privada para catar bo.sta de cachorro no pátio....e no entanto pelo criterio dos senadores da nossa republica serviu para ser Ministro do STF...é funcionário do partido e não funcionário do estado brasileiro...
É o que eu tenho falado: vazamentos seletivos tem a mão de Janot .... e se esse elemento é compadre de Janot ... é claro que está envolvido em coisas nebulosas, valendo também o inverso: Janot não é santo, se fosse só um santinho, já teria detonado Dilma.
É bom ver com quem anda, porque a pinta é de que seu algoz se chama Janot, que por sua vez se serve desse cidadão para complicar sua vida; em suma, um verdadeiro cavalo de Troia.
Se é conspirador aprendeu com TEMER, Romero JUCÁ, SARNEY, Perondi, Osmar Terra, Alceu Moreira, etc. Afinal, se TEMER fosse um homem honrado não teria conspirado para entrar no lugar de Dilma, ou seja, faria o que José Alencar fez quando foi instigado pela Midia Marrom Glace e a oposição que queriam impinchar lula, ou seja, disse que tinha sido eleito para ser vice presidente e iria cumprir seu mandato até o final. Já TEMER.....
eh normal q o editor esteja defendendo o chefe juridico da quadrilha de iedacasanova ....kkkk
ate as pedras do cabaré q virou o piratini entre 2007 2010 sabem o porqud da defesa kkkk
tenho dito que a merda continua a mesma,so trocaram as moscas.
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