Artigo, Delfim Neto - Enfrentemos o problema da siderurgia

O editor leu e editou os trechos centrais do artigo, mas no link final é possível ler o texto completo., que se encontra em "Polibio Braga - Documentos". 

Que em Brasília, "nessum dorma"! Nas próximas semanas o setor precisa de um programa ágil e inteligente: 1) que lhe permita, no curto prazo, operar em torno de 85% da capacidade (uma demanda total da ordem de 40 milhões de toneladas) ao nível de preços internacionais sustentáveis no médio prazo; 2) que altere as tarifas efetivas para reduzir a quantidade de aço importado; e 3) que estimule fortemente as exportações com prazos e juros internacionais. O setor não precisa de subsídios, mas, apenas, da volta das condições isonômicas de competição que lhe tiramos! Não será fácil. Mas a relação custo/benefício é tão pequena, e a siderurgia tão importante, que vai excitar a responsabilidade ativa e o senso de urgência do governo.

O governo finge esquecer que nos últimos 20 anos estimulou a importação da China para controlar a inflação. Roubou-lhe, lentamente, as condições isonômicas de competição que tinha: tributação moderada, taxas de juros e de câmbio reais competitivas, desoneração completa dos impostos na exportação e razoável tarifa efetiva. 

(...)

Existem, ainda, "idiots savants" que creem que a China é uma economia de mercado que exporta ao custo marginal? Ou que seus preços de exportação vão continuar os mesmos quando destruir seus competidores? 

(...)

A siderurgia não é uma indústria qualquer. Uma nação com 200 milhões de habitantes e US$ 11 mil de renda per capita em paridade de poder de compra e mais de 100 mil empregos diretos na siderurgia (cerca de 3 milhões entre diretos e indiretos), não pode dar-se ao luxo de perdê-la, porque com ela se irão partes importantes da nossa autonomia alimentar, energética e militar. 

Não há como competir com a China, uma economia basicamente estatizada, num setor com incontáveis distorções de preços que nada têm a ver com os de mercado (...)  Certamente, não por conta da mítica eficiência dos seus burocratas, mas pelo efeito do subsídio adicional visível que só em 2015 foi da ordem de US$ 10 bilhões! 

CLIQUE AQUI para ler o texto integral. 

7 comentários:

Anônimo disse...

Choro como no passado. Querem vantagens novamente, vem subsídio (?) por aí,
podem apostar.

Emmanuel disse...

Poxa ... mas, esse Delfin ainda fala?
E quando fala! Barbaridade ....
Esse elemento foi um dos que teve a belíssima ideia de acelerar a estatização que hoje consome o país.
Então? Que fale ... fale ... mas ninguém dê ouvidos, afinal, e só mais bobagens a ocupar espaços.

Anônimo disse...

Quanto custou o artigo hein Dr. Jorge ???

Anônimo disse...

ENFRENTEMOS, QUE DIZER > POVO VAI NOVAMENTE PAGAR A CONTA.

Anônimo disse...

muito choro e ranger de dentes virão, muitos, inclusive do setor apoiaram esta nefasta politica econômica, pois bem eis o resultado.Era muito mais simpático distribuir benesses e dinheiro a rodo. E sem mimimi de crise global, quem não fez o dever de casa, não pode reclamar da conjuntura econômica internacional.

Anônimo disse...

Quem foi o mais honesto dos honestos que encheu a boca para dizer que a China era uma economia de mercado? É o mesmo honesto que estranhamente foge da verdade e da justiça como o diabo foge da Cruz!

Anônimo disse...

Polibio, infelizmente estamos seguindo céleres para o nível da economia cubana na década de 90. O Brasil está parando, está ficando pior que a Venezuela. Vai transformar-se em um favelão continental. Teremos que viver com racionamento de gêneros de 1ª necessidade, combustíveis, jornal no lugar de papel higiênico,... Será que nessa ORCRIM não tem alguns "iluminados" que ajudem o Brasil voltar a crescer?

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