Artigo, Gilberto Simões Pires - A crise é pura consequência

Aqueles que acompanham os editoriais do Ponto Crítico sabem bem o quanto tenho me dedicado, muitas vezes de forma exaustiva e/ou até cansativa, em explicar o que é CAUSA e o que é CONSEQUÊNCIA nas propostas e decisões que acabam por promover a existência e/ou o aprofundamento das mais variadas crises.  

Volto, portanto, a afirmar mais uma vez, que esta CRISE econômica, social e política que o país vive (ou -policrise-, como refere o governador paulista Geraldo Alkmin), a qual já estava escrito nas estrelas,  é pura CONSEQUÊNCIA de má administração pública petista. Sob todos os aspectos (técnicos e morais). 

Como os EFEITOS estão sendo sentidos em praticamente todas as atividades e pessoas, o que é preciso enfatizar neste momento é que a cura só será possível através de um ataque frontal às CAUSAS que levaram a esta situação. Jamais, como muita gente que não pensa está a exigir, pelo aprofundamento das CONSEQUÊNCIAS. 

Usando, portanto, fatos muito recentes, a lógica do raciocínio impõe o entendimento, com absoluta clareza, de que a decisão tomada pela Moody's, agência de classificação de risco, de rebaixar o -rating soberano do Brasil-, de "Baa2" para "Baa3" (última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento), não pode ser vista como CAUSA dos nossos problemas.

Da mesma forma é preciso salientar que a notícia que o governo do Estado do RS recebeu, ontem, da Secretaria do Tesouro Nacional, de que todos os recursos do Estado gaúcho ficarão bloqueados até que a parcela da dívida com a União, referente a julho, seja paga, conforme reza o contrato de NEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS DOS ESTADOS, também não é CAUSA de coisa alguma.

Tais desastres terríveis, que atingem tanto o Brasil quanto o RS, como pode ser constatado por todos aqueles que resolverem consultar os ARTIGOS ANTERIORES do Ponto Critico, verão que tudo que está acontecendo foi, exaustivamente, previsto, comentado e anunciado por este editor.

O que mais preocupa, como saliento no início deste editorial, é que algumas autoridades, eleitas e nomeadas, apenas se deram conta dos problemas plantados e construídos por eles mesmos. Não mostram, infelizmente,  preocupação em atacar as CAUSAS dos problemas que geraram a crise.
Vejam, por exemplo, a atitude lamentável do deputado federal Perondi, que preferiu criticar o governo Federal pelo bloqueio das contas do Estado do RS. Pode? O deputado, como se vê, se nega a fazer uma leitura correta do problema. Tanto é verdade que em momento algum propôs medidas que levem a debelar as chamas deste incêndio infernal. 
O que me entristece é que os brasileiros, e os gaúchos, depois de tantas exposições, acharam melhor ver a crise chegar, ao invés de propor medidas capazes de evitar os seus terríveis e evidentes EFEITOS. Pode? 

12 comentários:

Anônimo disse...

É evidente que a situação atual não é causa,e sim consequência da irresponsabilidade e incompetência administrativa.Penso,no entanto,que a situação atual não pode persistir,sob pena,de comprometer o Brasil por mais tempo do que já foi comprometido.Segundo a opinião de técnicos competentes,nosso país já está com sua economia comprometida no mínimo pelos próximos três anos.

Anônimo disse...

Se os tribunais de contas funcionassem realmente, não chegaríamos a esta situação. Os municipais até funcionam, pois temos visto inúmeras cassações e condenações de prefeitos. Mas o nacional e estaduais são totalmente políticos.
A sociedade não percebe que os tribunais de contas são os auditores da própria sociedade, por isso que o pleno funcionamento deles é tão importante.

Anônimo disse...

BOM O ARTIGO DO GILBERTO. NÃO CONSEGUIMOS NEM IMITAR O PARAGUAU QUE TIROU O CORRUPTO DO LUGO.

Anônimo disse...

Grande Gilberto, perfeitas as suas colocações!

Anônimo disse...

A cura para a crise do Brasil e do Rio Grande do Sul só será possível primeiramente degolando a Maria Antonieta, sem essa primeira atitude não há solução!

Anônimo disse...

Vão ter que esperar até 2018.......respeitem o voto da maioria, simples assim.

elias disse...

15:32 - 3 anos? Só?
Em tres anos não mudamos nem o curriculo escolar - que está ideologicamente formado e sem futuro.
Levamos 10 para iniciar a caminhada.

Anônimo disse...

a maior causa deste colapso chamasse eleitor gaúcho,sao as escolhas da gauchada,a mais politizada do Brasil,ao longo do tempo,escolhendo sempre políticos com voes de esquerda,populistas,demagogos e gastadores que acabaram com as finanças do estado.

Marco Belotto disse...

Discurso babaca e eleitoreiro (Perondi)de político que desde sempre sabe das mazelas de todos os governos que passaram pelo Piratini. Onde estão as propostas de reestruturação administrativa do estado? Quando irão mexer na previdência as dos servidores para acabar com a farra das pensões milionárias? Alguém fala em vender estatais com CEEE, ou acabar com elefantes brancos tipo CESA, IRGA, CRM? Não, só pensam em salvar seus votos para a próxima eleição.

Anônimo disse...

Não tem que vender toda a máquina pública, tem é que aprender a administrar!! se a RGE da lucro porque a CEEE não consegue? Se os grandes depósitos de armazenagem particulares são lucrativos o que tem de errado com a CESA? Vou te responder: Sucateamento e falta de gestor competente. Ahhhh, mas os funcionários públicos dessas empresas ganham muito! Não é culpa deles, a culpa é do gestor que não avaliou a capacidade financeira da empresa! Pode demitir quem ganha mais? A maioria não, são estatutário ou tem algum tipo de estabilidade. Normalmente os demitidos não chegam a representar no total 1% da folha ( Tai o povo da caixa estadual que não me deixa mentir, todos no estado). Mas se vender as joias da coroa??? Essas instituções são chamadas de joias porque ajudam com seu lucro a sustentar o estado, as que não sustentam tem grande potençial de lucro. Raciocine se você vende um órgão que te dá lucro para pagar salário ou empréstimo e consome esse dinheiro em 10 meses o que acontece no 11 mês ??? Você volta a ter prejuízo, não tem mais nada pra vender e nem o lucro da instituição que vendeu. O que aprende,os com isso? Simples: se você tem empresas de cunho social ( escolas, hospitais, polícia), você tem que cobrir essas despesas com o resto da máquina pública, se não depois tem de fazer cara de paisagem quando tomar bolo do Levy.

Anônimo disse...

O CAOS está instalado de vez no estado que desde sempre se orgulhou de ser o mais politizado do Brasil e de cantar ardorosamente o hino riograndense antes dos jogos de futebol. Acho que os nossos erros começam por aí, com as figuras históricas que nos legaram este hino, com suas "façanhas". A máquina estatal desde muito tempo está contaminada por interesseiros em se locupletar e garantir gordas aposentarias, sustentados pelos trabalhadores da ativa. Assim é que temos 21 coronéis da brigada na ativa e 471 aposentados. Atualmente, em face da contenção de despesas a nossa "valorosa" decidiu cruzar os braços e entregar as cidades aos assaltantes. Os pedidos de aposentadoria dos brigadianos com tempo de serviço suficiente, se dão maciçamente. Aqui na minha pequena cidade conheço dois ex soldadinhos de rua, já aposentados, desfilando de Ford Focus do ano e de Toyota hylux novinha, o que demonstra que sua aposentadoria não é nada insignificante - que dirá a dos coronéis! Confrontados com a penúria das finanças do estado e ignorando o seu dever constitucional de proteger os cidadãos decidem simplestente cruzar os braços, sob todo o tipo de alegações, entre elas a de que as viaturas estão em situação irregular ou com problemas mecânicos, entregando desta forma nossas cidades à bandidagem. Este é apenas um aspecto, talvez dos mais insignificantes, mas que ilustram porque o nosso estado chegou a este ponto. No seu comentário o autor se referiu aos TCE, tribunais de contas do estado. Aqui no RS os nossos "juízes" são especialistas em por prefeitos de pequenos municípios contra a parede, assim que detectadas algumas irregularidades contábeis ou falcatruas mesmos, no entanto este critério não se aplica quando se olham as contas do estado. Aí fazem vistas grossas e aprovam até as contas fraudulentas do governo passado de Tarso Genro, como já aprovaram de muitos outros. Com "expoentes" do tipo João Luiz Vargas, Algir Lorenzoni, Marco Peixoto, só para citar alguns, não se poderia esperar outro desfecho. O mesmo se dá em relação ao TCU, tribunal de contas da união. Outro fato a destacar são as aposentarias dos nossos ex governadores e suas viúvas e filhas, com destaque para alceu Collares o múltiplo aposentado, todas conseguidas, a bem que se diga ao rigor das leis. Deve ser dessas "façanhas", que se diz no nosso hino. MAS QUE LEIS SÃO ESSAS QUE HONERAM O ESTADO DESTA MANEIRA? Melhor seria e menos dispendioso também se aqui tivéssemos a rainha Elizabeth e sua corte!
Acho que só com uma política de terra arrasada, onde fossem retirados todos os privilégios destas "castas abençoadas" é que poderemos começar a remontar o estado. Muito triste o que está acontecendo no RS e no Brasil!

Anônimo disse...

O CAOS está instalado de vez no estado que desde sempre se orgulhou de ser o mais politizado do Brasil e de cantar ardorosamente o hino riograndense antes dos jogos de futebol. Acho que os nossos erros começam por aí, com as figuras históricas que nos legaram este hino, com suas "façanhas". A máquina estatal desde muito tempo está contaminada por interesseiros em se locupletar e garantir gordas aposentarias, sustentados pelos trabalhadores da ativa. Assim é que temos 21 coronéis da brigada na ativa e 471 aposentados. Atualmente, em face da contenção de despesas a nossa "valorosa" decidiu cruzar os braços e entregar as cidades aos assaltantes. Os pedidos de aposentadoria dos brigadianos com tempo de serviço suficiente, se dão maciçamente. Aqui na minha pequena cidade conheço dois ex soldadinhos de rua, já aposentados, desfilando de Ford Focus do ano e de Toyota hylux novinha, o que demonstra que sua aposentadoria não é nada insignificante - que dirá a dos coronéis! Confrontados com a penúria das finanças do estado e ignorando o seu dever constitucional de proteger os cidadãos decidem simplestente cruzar os braços, sob todo o tipo de alegações, entre elas a de que as viaturas estão em situação irregular ou com problemas mecânicos, entregando desta forma nossas cidades à bandidagem. Este é apenas um aspecto, talvez dos mais insignificantes, mas que ilustram porque o nosso estado chegou a este ponto. No seu comentário o autor se referiu aos TCE, tribunais de contas do estado. Aqui no RS os nossos "juízes" são especialistas em por prefeitos de pequenos municípios contra a parede, assim que detectadas algumas irregularidades contábeis ou falcatruas mesmos, no entanto este critério não se aplica quando se olham as contas do estado. Aí fazem vistas grossas e aprovam até as contas fraudulentas do governo passado de Tarso Genro, como já aprovaram de muitos outros. Com "expoentes" do tipo João Luiz Vargas, Algir Lorenzoni, Marco Peixoto, só para citar alguns, não se poderia esperar outro desfecho. O mesmo se dá em relação ao TCU, tribunal de contas da união. Outro fato a destacar são as aposentarias dos nossos ex governadores e suas viúvas e filhas, com destaque para alceu Collares o múltiplo aposentado, todas conseguidas, a bem que se diga ao rigor das leis. Deve ser dessas "façanhas", que se diz no nosso hino. MAS QUE LEIS SÃO ESSAS QUE HONERAM O ESTADO DESTA MANEIRA? Melhor seria e menos dispendioso também se aqui tivéssemos a rainha Elizabeth e sua corte!
Acho que só com uma política de terra arrasada, onde fossem retirados todos os privilégios destas "castas abençoadas" é que poderemos começar a remontar o estado. Muito triste o que está acontecendo no RS e no Brasil!

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