Comércio Brasil-China despencou 17% no primeiro semestre

O editor teve acesso, esta tarde, às seguintes informações que o Conselho Empresarial Brasil-China passou para seus associados. O dado mais importante é o que demonstras a queda livre dos valores da corrente de comércio, que despencou 17% no primeiro semestre.

Veja os números:

• A corrente de comércio Brasil-China totalizou US$ 35,2 bilhões, indicando uma queda de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior;

• As exportações apresentaram um declínio de 23%, enquanto as importações advindas do país asiático tiveram queda de 9%; 

• O saldo comercial entre os dois países encerrou o primeiro semestre de 2015 com US$ 1,7 bilhões favoráveis ao Brasil, ainda que este resultado corresponda a uma queda de 68%, se comparado ao primeiro semestre de 2014; 

• As exportações do agronegócio brasileiro para o país asiático somaram US$ 8,5 bilhões, o que indica queda de 40,6%, em comparação com o montante registrado no mesmo período de 2014; 

• As importações de produtos chineses no primeiro semestre 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, apresentaram retração na grande maioria dos itens da pauta.  Os dois principais setores - aparelhos elétricos e mecânicos - fecharam o primeiro semestre em queda, respectivamente, de 12% e 19%.

6 comentários:

Anônimo disse...

Aqualito e Pingo de Cristal

Consequência imediata: Enfraquecimento político da bancada ruralista no Congresso Nacional... Hasteamento da bandeira branca em direção ao Palácio do Planalto à vista! Estoques de commodities em alta pela superprodução, baixa na demanda externa, diminuição do capital de giro, dólar instável, mercado interno em desaquecimento.
Está na hora da bancada ruralista ir conversar com o Banco do Brasil e com o BNDES... Nessas horas nossos empresários deixam de lado os valorosos ensinamentos das leis de mercado e não menos valorosos manuais de Harvard e da FGV sobre o paraíso que são as leis de mercado e a mão invisível do capitalismo e passam a ver o valoroso papel do estado e de sua bendita intervenção econômica!

Anônimo disse...

Isso é devido à alta do Dólar que ficou mais caro para ambos. A bolha em Banânia e a bolha Ching Ling resolveram estourar ao mesmo tempo, e o Tio Sam vai acabar com as duas "potências" emergentes do BRICS sem fazer força, sem dar um tiro...KKKKKKKKKK...mas não tem problema, os dois países poderão recorrer ao fundo de 100 bilhões de dólares dos BRICS, pode ser que dê para pagar o cafezinho da comunistada gastadeira...KKKKKKKKKKKKKKKKKK...

Anônimo disse...

Perdemos os anos de ouro das commodities onde poderíamos por vários anos crescer acima de 10% ao ano, por pura incompetência e irresponsabilidade, aliado a isto toda a monstruosa e canalha corrupção da estrela esquerdista e aí temos o cenário da tempestade perfeita, da qual o canalha de garanhuns tenta de todas as formas se desvencilhar como se não tivesse nenhuma responsabilidade.

Anônimo disse...

Quando o orçamento aperta, a primeira coisa que se corta são os supérfluos tipo: pau de selfie, capinha de celular ou raquetinha mata-mosca, made in China....

Anônimo disse...

Salve o Brasil do imperialismo cumuna da China

Anônimo disse...

tenho 70 anos.

Fui oficial do EB onde estudei logística e estratégia,
estudei geopolítica.
Quando pedi baixa, na época devido aos baixíssimos soldos, fui para a iniciativa privada.
Depois cursei administração na EAESP FGV e direito na USP.
Cursei bio-engenharia na França , na Alemanha e na Áustria.
Trabalhei em diversas multi-nacionais de grande porte e de tecnologia de ponta na área de biomedicina. Cheguei ao posto de Diretor de Planejamento Estratégico.
Assim, creio que, pela experiência, posso fazer essa ponderação:
Essa crença de que o Brasil tem que se voltar prioritariamente para os mercados externos é um equivoco estratégico.
O Brasil tem que, em primeiro lugar, fortalecer o seu mercado interno.
Depois de satisfazer suas necessidades internas, de alimentação, educação, desenvolvimento científico, ai sim, pode vender seus excedentes de produção.
Depois de satisfazer as necessidades de sua população. Depois que seu último cidadão tenha respeitado seu direito de inserção no mercado de consumo.
Foi isso que fez os EUA grande. Uma Potência.
Essa dependência da China, é suicida !
Estamos fornecendo insumos estratégicos, a preços de banana, para fortalecer o poder econômico e militar deles, ao invés de fortalecer os nossos.
E, no futuro, eles nos dominarão.
O combate à corrupção geraria os recursos de que precisamos, para infra estrutura e para o desenvolvimento necessários.
Jamais seremos uma potência, até mesmo emergente, se não fizermos isso.
Nosso mercado interno pode ser gigantesco. Comparável ao da União Européia.
E com a vantagem de que temos toda a matéria prima de que necessitamos: minérios, água, agroindústria, terras, clima, e o principal, gente !
Basta querer.
Querer estancar o saque secular de nossas riquezas. E a espoliação de nossa gente.
Enquanto é tempo.

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