O economista gaúcho Igor Morais escreve hone no seu blog que o governo federal, ao iniciar o processo de ajuste fiscal
do próximo período, já afirmou que irá cortar os subsídios e as desonerações
tributárias concedidas ao setor produtivo nos últimos anos. À primeira vista,
quem não acompanha os dados relacionados ao tema, fica com a impressão de que
tais concessões foram as responsáveis pelo desequilíbrio orçamentário atual.
. Eis de que modo Igor Morais vê as coisas:
Mas, muita calma nessa hora! Nada como uma acurada análise dos números públicos
para esclarecer essa falácia.Para começar, o que vimos nos últimos anos não foi
subsídio, mas sim uma redução de alíquotas aplicadas em várias áreas.
Lembre-se, ao promover corte nos tributos o governo está apenas permitindo que
a sociedade mantenha consigo uma quantia que outrora teria lhe sido retirada de
forma compulsória. Agora, pasme. Você tem ideia de quantas medidas provisórias
ou decretos foram implementados de 2011 até 2014? Mais de 250! Repetindo,
duzentos e cinquenta! Isso mesmo, uma mudança na legislação tributária a cada
quatro dias. Isso somente na esfera federal. Não fica difícil entender o porquê
de nenhuma empresa conseguir sobreviver sem um exército de contadores e
advogados tributaristas lhe auxiliando. É a confirmação de um sistema
tributário distorcido e falido. Ah, como seria boa uma reforma tributária que
promovesse a simplificação da nossa vida!
O cálculo da Receita Federal sinaliza uma desoneração de
R$ 233 bilhões nesses últimos quatro anos. Achou muito? Nesse mesmo período, o
governo federal sacou de toda a sociedade R$ 4,4 trilhões em tributos.
Portanto, estamos falando de uma ação fiscal concessória de apenas 5% da
arrecadação total. É claro que não veio daqui a origem da redução do superavit
primário! Além disso, sabe-se que essas desonerações não foram feitas
exclusivamente ao setor produtivo, também atingindo consumidores. Para
complementar, foram usados taxas, contribuições e impostos. Não se esqueça de
que parte dos impostos é dividida com os estados e municípios. Ou seja, uma
parte da arrecadação de impostos de qualquer forma não ficaria com o Governo
Federal.
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4 comentários:
Só mesmo esta bosta de chinelândia tropical sindicalista para mexer na legislação tributária a cada 4 dias.
É a velha máxima: criam-se dificuldades para depois aparecer um Palocci e um José Dirceu pra vender facilidades.
Nossos empresários merecem mesmo ser violentados por este Estado pesado, feudal e podre de corruPTo. Bem feito, continuem dando dinheiro pras campanhas do PT : tudo isso em troca de um sindicalismo mais servil, de mão de obra barata dos haitianos, de dinheiro barato do BNDES ??? Vale a pena ???
Sangue sugas, carrapatos ou vampiros são os símbolos certos para o fisco.
E preciso parar com esse eufemismo de associar o fisco a um leão.
Leões são predadores enquanto os fiscos no Brasil são parasitas insaciáveis que sugam o povo vassalo até a medula.
E tem mais.
Se não houvesse a desoneração fiscal, dos automóveis por exemplo, as vendas teriam se retraído com consequente diminuição da arrecadação.
Portanto, a redução de impostos pode sim TER GERADO UM AUMENTO DA ARRECADAÇÃO OU UMA PERDA MENOR.
Outro fato é que com o aumento ou manutenção do nível de vendas, o governo, em todas as esferas, arrecadaram outros impostos e taxas que de outra forma ( sem redução de impostos ) iriam perder.
A carga tributária excessiva esta causando a redução da arrecadação, quer seja pela redução das vendas das empresas ou pela pura sonegação, visto ser a forma que muitos empresários utilizam para COMBATER E SOBREVIVER a fúria, roubo e corrupção dos governos.
Empresariado brasileiro acostumou-se mal a puxar saco de políticos. Isso não é de hoje não, isso vem desde a época da colonização. Vai ver a história do Barão de Mauá. A briga quer era dos latifundiários versus industrias na época do Império. Depois os Ingleses dos Rotschild com a maçonaria.
Isso é antigo e é cultural.
Como disse o rapaz que trabalhava na Câmara de Comércio Brasil e China. O Congresso é um balcão de negócios internacionais.
Desde o século 16 até hoje o Brasil é DILAPIDADO.
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