Eis como o gaúcho Arno Augustin vê sua gestão na secretaria do Tesouro. Ele vê tudo em cenário edulcorado.

Depois de ter ajudado a quebrar o Brasil, o secretário do Tesouro Nacional, o gaúcho Arno Augustin, ex-secretário da Fazenda de Olívio, deixa o governo pela porta dos fundos, sem dieito a homenagens públicas. Ele falou para o repórter da Agência Brasil, Wellton Máximo. A Agência Brasil é do governo.

. Eis os trechos principais da entrevista, que não reconhece erros e vê tudo edulcorado no Brasil:

- A redução do esforço fiscal nos últimos anos foi essencial para estimular a economia e impedir que os efeitos da crise internacional se agravassem sobre o Brasil. 
- A melhoria da credibilidade da economia brasileira na década passada permitiu ao país fazer superávits primários menos expressivos nos últimos anos para enfrentar a crise econômica global. O governo conseguiu manter os gastos sociais e aumentar os investimentos públicos sem piorar a relação da dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).
- O Brasil hoje se permite, nos momentos em que a economia necessita, ter um [superávit primário] menos forte. Conseguimos manter a queda da relação entre dívida e PIB [atualmente em 36%] e fazer uma política de apoio ao BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] com tendência positiva dos indicadores fiscais.

. O secretário disse ao repórter Wellton Máximo que o país conseguiu obter reservas internacionais fortes, em torno de US$ 375 bilhões, para enfrentar crises externas. Segundo ele, o recorde de participação de estrangeiros na dívida interna, divulgado quarta-feiras, ontem, e o sucesso das emissões de títulos públicos no mercado internacional comprovam que o país conseguiu manter a solidez da economia, mesmo com resultados fiscais mais baixos.

. Para Arno Augustin, os fundamentos da economia brasileira continuam bons e permitem ao país manter políticas econômicas voltadas para o futuro. “O Brasil pode optar por políticas econômicas que pensem no futuro do país, como investimentos e gastos em educação e saúde. Em outras épocas, o país não poderia fazer isso porque a situação econômica não permitia”, acrescentou.

O secretário evitou comentar o anúncio dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento, marcado para amanhã (27). Ele considerou normal a contenção de gastos no primeiro ano de mandato de qualquer governo. 

2 comentários:

Anônimo disse...

brilhante,este sim merecia ser nosso ministro da fazendo.

Anônimo disse...

vamos fazer campanha pra colocar o arno na presidência da petrobras.

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