O Postalis, dos Correios, é o maior fundo de pensão do
País em número de participantes. E tudo indica que obterá também a primeira
colocação em outro quesito. Entre janeiro de 2013 e junho de 2014, conseguiu
gerar um rombo de R$ 2,2 bilhões, quase a metade do seu patrimônio líquido, em
torno de R$ 5,4 bilhões. O rombo é resultado de uma gestão política que pouco
serviu aos interesses de seus 140 mil participantes, funcionários dos Correios.
É o preço caro (e que acaba sendo pago por terceiros) do loteamento de cargos
nas estatais e nos fundos de pensão.
Criado em 1981, o Postalis é um fundo de pensão privado,
que oferece planos de aposentadoria complementar. Mesmo sendo privada, sua
diretoria executiva é indicada pela estatal (Correios), conforme previsto nos
seus estatutos. E foi por essa previsão estatutária que o fundo começou a
desandar. O loteamento político dos Correios, promovido na última década pelo
governo federal, não afetou apenas a administração e os serviços da estatal.
Contaminou também o fundo de pensão, cuja diretoria foi loteada entre o PT e o
PMDB.
Alguns investimentos do Postalis nos últimos anos mostram
não apenas as possíveis causas para o rombo bilionário, mas também sua gestão
ideológica.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
2 comentários:
E o fundo de pensão dos funcionários do BANCO DO BRASIL? Parece estarem acontecendo coisas estranhas por lá...
Não é só o fundo de pensão dos correios que está quebrando, mas os próprios serviços prestados pelos correios estão uma bosta! PRIVATIZAÇÃO JÁ, POR UMA ENTREGA DE CORRESPONDÊNCIA RURAL!
Postar um comentário