A charge é de Cícero.
O economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos diz no jornal Zero Hora de hoje que é possível uma melhor renegociação da monumental dívida gaúcha com a União (R$ 50 bilhões). Leia tudo:
Segundo o jornalista Ribamar Oliveira, em artigo
publicado no jornal Valor Econômico de 28/08 passado, o ministro da Fazenda
autorizou o BNDES a renegociar com o Tesouro dívidas no valor de R$ 194
bilhões, em condições muito mais favoráveis que às das dívidas originais.
Foram substituídos os diversos indexadores dos contratos
originais (TR, IPCA e dólar), acrescidos de juros, pela TJLP, sem reajustes.
O novo prazo contratual será de 46 anos, sendo 26 anos de
carência para pagamento do principal (início 2040) e de seis para os juros. Do
sétimo ano ao 21º, será pago somente um terço da variação da TJLP. A partir do
22° ano os juros serão iguais à TJLP, limitada a 6%. Os juros não pagos nos
primeiros 21 anos se incorporam ao saldo devedor.
Segundo o autor, isso poderia ser uma maneira de fazer um
aporte de recursos ao banco, porque uma forma explícita poderia colocar em
risco a nota de crédito do Brasil nas agências internacionais.
Tomo esse caso para comparar com a proposta de
renegociação da dívida dos Estados, em que além dos juros de 4% mais IPCA,
limitada à Selic, nenhuma outra vantagem foi oferecida. E nem assim está
garantida.
Ela é melhor que nada, mas só reduzirá a prestação a
partir de 2025.
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2 comentários:
De novo o guru do PSDB até quando acho que acabada a eleição e o partido dele esfarelado vai ficar atras da moita ou buscar outro para escrever tonterias.
Renegociação é "enrolação" tem que atacar o problema básico que é uma maquina pública desproporcional, privilégios feudais, e salários imorais nos três poderes em comparação a países desenvolvidos e democráticos. Em relação ao salário mínimo dos trabalhadores é imoral.
A economia é uma ciência moral como diz o Prêmio Nobel de Economia Amartya Sem...aqui no RS é IMORAL
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