RS, um caso crítico: uma sociedade cada vez mais velha e mais classe média

O RS apresenta-se cada vez mais uma sociedade de classe média e mais velha, porque no Estado a taxa de fecundidade é de 1,6, e com tendência a piorar, bem diferente da média brasileira, que é de 1,77. Em 2030, a taxa gaúcha de fecundidade será de 1,45.

. Esta é uma constatação definitiva do primeiro capítulo do livro “O Rio Grande tem Saída ?”, do economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, que na abordagem inicial (primeiro capítulo) contou com a ajuda de Patrícia Palermo e Lucas Schiffino.

. Os números são surpreendentes,

. Um País como o Brasil e um Estado como o RS, só se mantém estável e progredir se conseguir cravar pelo menos 2 filhos por mulher.

. “O nosso caso é crítico”, advertem os autores do livro.

. O problema local passa a ser a taxa de natalidade.

. Não vai demorar muito para que os governos brasileiro e gaúcho incentivem suas mulheres a buscar mais filhos.

. É uma questão de progresso e sobrevivência.

. Com maior ou menor taxa de fecundidade, o livro de Darcy F.C. dos Santos deixa claro que o problema da economia gaúcho passa por aumentar a produtividade, que é de verdade um desafio estrutural. Fazendo uma comparação com os trabalhadores americanos, eis o que os autores constataram:

- Os trabalhadores americanos produzem 5,4 vezxes mais do que os brasileiros, e ninguém comete o absurdo de dizer que os americanos são trabalhadores-escravos.

. A ordem é fazer crescer os setores de alto valor agregado.

. O leitor pode até se surpreender, mas um dos setores que mais avançou em termos de produtividade nos últimos anos na economia brasileira, e na gaúcha, foi a agropecuária.

. De que forma ?

- Pesquisa no desenvolvimento de sementes e de tratamento do solo, maquinário moderníssimo, equipamentos sofisticados, treinamento de recursos humanos, gestão moderna.

. Falta muito disto para a indústria, mas principalmente para comércio e serviços.

. O livro “O Rio Grande tem saída” deixa claro que os ciclos econômicos esquizofrênicos por que passa historicamente a economia gaúcha, decorrem de escolhas e não do destino, o que se explica por uma situação altamente dependente do setor primário, que no caso local é totalmente subordinada às ações do verdadeiro governador do RS: São Pedro.  Eis o que escrevem os autores no seu primeiro capítulo:

- O chamado agronegócio, que engloba atividades dentro dos setores industrial e de serviços relacionados à atividade agropecuária, tem uma participação estimada em torno de 40% do PIB do RS.

. Fugir dos azares do tempo é disseminar em escala geométrica os sistemas insuficientes atuais de irrigação – para ontem.

. O livro de Darcy F.C. dos Santos conclui o primeiro capítulo com uma análise de outro fator central de desestabilização da economia local, que são as taxas de câmbio, problema sobre o qual o governo e a sociedade gaúchos podem buscar intervenção apenas em função de pressões políticas junto ao governo central.

. Como a economia é mais aberta para o exterior (somos o quarto maior exportador do País), porém dependente da produção agropecuária, sobretudo da produção voltada à exportação, o que também acontece com boa parte da produção industrial, a demanda do mercado internacional interfere gravemente sobre os ciclos econômicos do Estado. É o caso da taxa de câmbio real, que afeta o diferencial de preços entre o que é produzido internamente e o que pode ser exportado.

• O livro, editado pela AGE, pode ser adquirido na Livraria Cultura, Porto Alegre, ao preço de R$ 28, 00.
• E-mail do autor: darcyfcs@terra.com.br

17 comentários:

Anônimo disse...

O problema além de econômico é ideológico como o feminismo com as suas leis de divórcio, a lei Maria da Penha o que ocasiona esses indíces baixos de natalidade atuais.

Anônimo disse...

O problema do RS é que quanto mais para a esquerda,mais perto do abismo.

Anônimo disse...

Veja só a ironia. Mulher que trabalha e produz precisa ter mais filhos que também sejam produtivos na sociedade. Que contribuam e sejam achacados pelo governo para que esse possa distribuir bolsas para famílias que fazem uma dezena de filhos e nada produzem.

Anônimo disse...

Nosso planeta não suporta 7 bilhões ou mais de humanos. Acho certo e torço para que o número vá reduzindo, via taxa de natalidade, até se aproximar de 3 bilhões. Além disso não é sustentável.

Anônimo disse...

Como sempre foi, as mulheres, além de trabalhar fora e em casa, terão de procriar mais para regular uma sociedade androcêntrica. Como , muitas vezes,, sustentarão sozinhas mais uma criança e, ainda, continuarão a ser ideologizadas e ridicularizdas na sociedade. Já dizia Bobbio, ESCRAVO É AQUELE QUE TEM DEVERS E NENHUM DIREITO.

Anônimo disse...

Como sempre foi, as mulheres, além de trabalhar fora e em casa, terão de procriar mais para regular uma sociedade androcêntrica. Como , muitas vezes,, sustentarão sozinhas mais uma criança e, ainda, continuarão a ser ideologizadas e ridicularizdas na sociedade. Já dizia Bobbio, ESCRAVO É AQUELE QUE TEM DEVERS E NENHUM DIREITO.

Anônimo disse...

Os trabalhadores americanos produzem mais, porque eles não tem um estado inchado, um verdadeiro Leviatã burocrático sugando e atrapalhando quem trabalha e tenta empreender algum negócio, como é aqui no Brasil, e isso só irá piorar se os petralhas continuaram no comando!
Essa esquerda bolivariana ainda irá transformar isso aqui em uma Cuba continental, com muita miséria, mas com muito samba, carnaval, futebol e novela!

Justiniano disse...

Isso explica o que Paraná fez do agronegócio um agregação de valor nas suas commodities, basta ver a imensa quantidade de cooperativas que trabalham com aves, sendo o maior neste quesito no país, tudo fruto do cooperativismo e aqui restaram meia dúzia de cooperativas e sem agregar nada.

A Coamo fazia o trivial e hoje é uma grande processadora de alimentos e é a maior em faturamento com 7,1 bilhões de reais.
O Paraná é um estado agrícola em todas as suas regiões geográficas, ao contrario daqui.

Justiniano disse...

Isso explica o que Paraná fez do agronegócio um agregação de valor nas suas commodities, basta ver a imensa quantidade de cooperativas que trabalham com aves, sendo o maior neste quesito no país, tudo fruto do cooperativismo e aqui restaram meia dúzia de cooperativas e sem agregar nada.

A Coamo fazia o trivial e hoje é uma grande processadora de alimentos e é a maior em faturamento com 7,1 bilhões de reais.
O Paraná é um estado agrícola em todas as suas regiões geográficas, ao contrario daqui.

Anônimo disse...

O Rio Grande colhe o que plantou, ao ser terreno fértil para toda a sorte de ideologias revolucionárias, entrará numa espiral decadente até o suicídio final. Bons tempos aqueles que os rio grandenses ficaram do lado do imperador e rejeitaram a camarilha maçônica, carbonária e separatista durante a guerra dos farrapos.

Anônimo disse...

Um número limitado de seres humanos no planeta é salutar para o equilíbrio da vida no planeta.
O caminho óbvio e ja alcançado por nações desenvolvidas é o aumento de produtividade.
Menos filhos propicia uma oportunidde de maior educaçãod e daí prodtividade.

Anônimo disse...

Meus três filhos, se formaram na faculdade e se mandaram daki prá SPaulo e Paraná, os filhos dos meus vizinhos, não conheço um que tenha ficado no estado depois de formado.
- Como que o brasileiro pode se igualar ao trabalhador americano. Começando que aki o indivíduo é incentivado a NÃO trabalhar, tem tanto vale isso, vale aquilo, que é melhor ficar em casa.
- Imaginem o trabalhador americano esperando migalhas do governo e ficar sentado na frente da casa, pitando um palheiro...são ricos pq trabalham mto.

Anônimo disse...

PRECISO ENTENDER COMO UM TELEVISOR NOS EUA CUSTA C$800,OO E AQUI C$2.000, UM CARRO PEQUENO C$20.000, AQUI C$ 35.000, ELES NÃO COBRAM IMPOSTOS E SE COBRAM TÃO POUCO COMO SE MANTEM NO TOPO DO MUNDO.


EDUARDO MENEZES

Anônimo disse...

O que vai acontecer quando as classes mais abastadas se resumirem a casais velhos sem filhos ou netos, ou com um único filho e um ou nenhum neto, solteirões ou divorciados sem filhos e "casais" gays criando cachorrinhos, e a grande massa populacional for formada por pobres e miseráveis com vários filhos? Será que essa massa ainda vai se contentar com auxílios do governo, ou vão tomar na marra os bens públicos e privados? Não há mais segurança jurídica no Brasil. Quantos sindicatos pagaram as multas que a Justiça lhes aplicou? Quais obedeceram as decisões judiciais? Está tudo dominado e, em breve, admitiremos todos que somente com um partido forte no poder, com poder absoluto sobre os demais poderes, teremos ordem e progresso. Estará implantado o totalitarismo para durar cem anos.

Anônimo disse...

Quanta bobagem em um pequno comentario.puro machismo

Anônimo disse...

Não sabe nada. O Parana esta atras do RS em agritulcura.em avicultura nào opino por não saber .assim devemos nos portar para fazermos comentarios

o mais censurado neste blog disse...

Se foi na UFRGS que seus filhos se formaram são exploradores de verbas governamentais se e universidade particular fazem parte da burguesia estarei correto na analise

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