Análise, Cesar Maia - Panamá: eleição contraria todas as tegorias eleitorais. Atenção Brasil!

Juan Carlos Varela, o vice que rompeu com o presidente, derrotou a dinheirama do governo e também a centro-esquerda. Saiu do terceiro para o primeiro lugar. Uma lição para Dilma (governo), centro esquerda (Campos-Marina) e Aécio. 



Este texto disponibilizado pelo economista Cesar Maia, ex-presidente do Banerj, ex-deputado e ex-prefeito do Rio, especialista em análises de pesquisas eleitorais, pode servir de orientação para os marqueteiros que trabalharão para os candidatos no Brasil. Leia:
            
1. A economia crescendo a taxas de 8% e 9%. Um programa de bolsas com a mais ampla diversidade. A altíssima popularidade do presidente. Obras para todos os lados. Abundantes recursos financeiros por apoio dos contratistas. Contratado no Brasil, João Santana, o marqueteiro mais prestigiado da América Latina e com aval de Lula.
            
2. Não havendo reeleição, o presidente compõe a chapa com sua esposa como candidata a vice-presidente. A vantagem financeira pode ser medida pela liberdade para comprar tempo na TV durante a campanha.
            
3. A campanha abre com o candidato do presidente liderando com folga..., e assim fica. Seu mais próximo adversário era o candidato do PRD –que detinha a prefeitura da Capital-, e tradição de centro-esquerda. A região metropolitana da capital tem 50% dos eleitores. O PRD é um partido de muito maior tradição que os novatos –Cambio Democrático e Panamenense –do presidente e de seu vice-candidato.
            
4. E por falar em vice, passada a metade do mandato, a antecipação do processo eleitoral leva o presidente Martineli a romper com o vice, Juan Carlos Varela, que era assumidamente candidato a presidente. Sem máquina e sem estrutura, era natural que –num sistema de voto distrital –uninominal e plurinominal- não contasse com capilaridade e força de seus candidatos a deputado (num regime unicameral).
            
5. Venceu o vice, Varela com 39% dos votos. Seus deputados eleitos alcançaram apenas 18% dos votos. Os deputados do governo tiveram 40% e do PRD 36%. A impulsão de Varela, saindo do terceiro lugar para o segundo e o primeiro, ocorreu nos últimos dias de campanha. E a ultrapassagem por margem ampla só nos últimos 4 dias, quando a divulgação das pesquisas estava proibida.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Querer comparar o Panamá, cuja população é de 4 milhões de habitantes com o Brasil é forçar a barra. Compara com SC, é mais parelho, mas SC ainda ganha, tanto em população, tamnanho e Economia.

Anônimo disse...

Provavelmente lá, ao contrario daqui, a mídia toda não é a favor do governo e as urnas devem ser diferentes das nossas que são de "alta tecnologia"!
EU QUERO A VOLTA DAS CÉDULAS DE PAPEL COM OS ESCRUTINADORES E OS FISCAIS!

Anônimo disse...

É por essas e outras que tenho dito aqui,pesquisas no começo de ano só servem para encher linguiça.

Carlo Germani disse...

Caro Polibio,

Também gosto das análises eleitorais de Cesar Maia.
Maia tem um potencial imenso,pena que continua sendo socialista.

Quanto a eleição no Panamá,como disse Cesar Maia,fica o aviso.

PS-O canalha João Santana,que fique esperto porque ele está com 60 anos e no 5º ciclo de 12 anos
(análise numerológica)porque a maior derrota em marketing (sucessão de mentiras) eleitoral será na derrota da nulidade humana e política Dilma Ruimsseff.E até o
canalha do Lula,também,se resolver
chutar a comuna Dilma.

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