Ex-presidente do Banco Central diz que economia brasileira corre grave risco

Os jornalistas Aline Bronzati, Beatriz Bulla e Elizabeth Lopes, da Agência Estado, acabam de informar que 
o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que também é sócio da gestora Gávea Investimentos, afirmou esta manhã que a economia brasileira vive atualmente um momento de grande frustração e grave perigo. Além de uma menor disciplina, o País perdeu transparência nas políticas fiscal e econômica, segundo ele. Ele falou tudo isto durante palestra no seminário "20 anos depois do Plano Real: um debate sobre o futuro do Brasil".  Fraga criticou o abuso do governo na utilização das instituições financeiras oficiais, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que adotaram políticas anticíclicas na oferta de crédito para estimular o crescimento da economia enquanto os pares privados eram mais seletivos. Segundo ele, essa medida gerou um grave impacto distributivo e alocativo.

. "Tivemos sérias consequências em termos de produtividade. O dinheiro mal investido pode dar problema. A questão da intermediação financeira é importante", avaliou ele, em seu discurso.

. De acordo com Fraga, o momento que o Brasil atravessa deixa "muito claro" que há na política monetária um grau enorme de voluntarismo. No entanto, ele reforçou que o quadro é de muita incerteza e desembocou num desequilíbrio entre demanda e oferta. "A consequência foi a elevação do prêmio de risco a ponto termos juro real de longo prazo medido pelas NTN-Bs de 7%, que é um juro astronômico", destacou ele.


2 comentários:

Unknown disse...

O Arminio SELIC 45% Fraga e aqle mesmo que PEGOU DOS OTARIOS, cerca de 160 Milhoes, pra investir na BRA quebrada? Entao e um homem muito serio, ne editor?

Anônimo disse...

Sonegação atingiu R$ 400 bilhões em 2013: os ricos irão para a Papuda?

Altamiro Borges, em seu blog

Estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz) divulgado na semana passada revelou que a sonegação de impostos em 2013 atingiu a soma de R$ 415 bilhões.

Ainda segundo a pesquisa, todos os tributos não pagos, inscritos na Dívida Ativa da União, ultrapassaram R$ 1 trilhão e 300 milhões.

Com esta grana, o Brasil teria condições de enfrentar os graves problemas nas áreas da saúde, educação e mobilidade urbana, entre outros.

Mas os empresários e os ricaços, os principais sonegadores, preferem criticar o “impostômetro” – até como forma de ocultar o criminoso “sonegômetro”. Eles sabem que nunca irão para o presídio da Papuda nem serão alvos da escandalização da mídia – até porque a Rede Globo ainda não mostrou o Darf do pagamento do seu calote.

A sonegação de R$ 415 bilhões somente no ano passado corresponde aproximadamente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. O valor supera, com folga, os orçamentos federais de 2014 para as pastas da educação, saúde e desenvolvimento social – somados. Para uma simples comparação, o programa Bolsa Família investe R$ 24 bilhões ao ano para atender 14 milhões de famílias.

O que foi sonegado somente em 2013 pelos ricaços equivale, portanto, a 17 anos deste programa do governo federal. Segundo Heráclio Mendes de Camargo Neto, presidente do Sinprofaz, os altos valores “são sonegados pelos muitos ricos e por pessoas jurídicas (empresas), com mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro e caixa dois”.

PS: Pede para os empresários ligados ao , DEMOnioS, PPS e afins pagar o fisco que sobra dinheiro.

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