Centenas de manifestantes protestam no centro de Porto
Alegre no final da tarde desta segunda-feira contra a possibilidade
de aumento na tarifa das passagens de ônibus. As empresas de
transporte público da Capital pedem reajuste de 15,8% no valor, o qual passaria
de R$ 2,85 para R$ 3,30.
Munidos de faixas e um carro de som, os manifestantes se
concentraram no Largo Glênio Peres por volta das 18h e seguiram em caminhada no
entorno do Mercado Público, ao longo do Terminal Parobé, na Avenida Júlio de
Castilhos.
De forma ordeira, a passeata seguiu pela Avenida
Voluntários da Pátria e e chegou à Avenida Salgado Filho. Em seguida, o grupo
se reuniu na Esquina Democrática e o trânsito foi liberado na região central da
cidade.Em coro, o grupo gritava: "Para trabalhar, para
estudar, mais um aumento eu não vou pagar". A Empresa Pública de
Transporte e Circulação (EPTC) orientou os motoristas a não utilizarem a
Avenida Mauá.
Convocado no Facebook pelo Bloco de Luta por um
Transporte Público, o protesto teve quase mil confirmações de comparecimento.
No convite, a inscrição: "Nenhum direito a menos. Pela manutenção do meio
passe para estudantes e permanência de gratuidade para idosos".O Sindicato das Empresas de Ônibus (Seopa) sustenta que o
pedido de aumento em R$ 0,45 foi feito em decorrência da queda no índice de
passageiros pagantes por quilômetro rodado. Além disso, argumenta que desde
julho de 2011, quando foi implantada a segunda passagem gratuita, o número de isentos
chegou a 33% do total de usuários.
- Em nota, a EPTC reforçou que só vai realizar um estudo
técnico do aumento na tarifa após manifestação do Tribunal de Contas do Estado
(TCE), considerando a medida cautelar que questiona um dos itens da metodologia
de cálculo da planilha tarifária. O TCE ainda não tem um prazo para avaliar o
pedido.Já o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, que
também participou do ato, promete uma "segunda parte" dos protestos
para a terça-feira. Sem revelar detalhes, confirmam manifestações entre as 7h e
9h e entre as 17h e 19h.
2 comentários:
O transporte publico tem que ser gratuito pago através de impostos como a saúde e imposto maior deve ser pago pelo empresario que e este que mais lucra com transporte do trabalhador.Estimula se mais a aquisição de carros e esquece se o transporte coletivo
Ainda não entendi por quê o carteiro não paga passagem mas a correspondência não é gratuita.
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