- O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, está nesta quarta-feira em Porto Alegre para a reunião do comando nacional do PT, que examinará aqui as estratégias que o Partido usará nas eleições deste ano. O PT faz fiasco com candidatos em Porto Alegre e São Paulo, não tem candidatos em Curitiba, Rio e Belo Horizonte, e portanto poderá ser riscado do mapa eleitoral nas eleições municipais deste ano, nas principais Capitais. Apesar de tudo isto e das trapalhadas feitas até agora, com ênfase para o Mensalão, o presidente do PT lidera a mando de Lula uma campanha contra a mídia, que quer colocar sob controle do Partido. A reportagem a seguir, mira a RBS. A bola da vez é a RBS, como foi antes Veja, e será em seguida a Folha e o Estadão. Além de ser uma grande rede nacional da mídia, a RBS tem se mostrado mais crítica em relação ao governo Tarso Genro no RS. Trata-se de uma campanha inútil, sórdida, autoritária e anti-democrática, cujo objetivo final não é atacar a RBS ou Veja, mas destruir as liberdades individuais e públicas no Brasil. O material a seguir foi distribuído pela newsletter diária de Luiz Nassif, que replicou material mais antigo do site Carta Maior. No RS, ativistas do PT distribuem o material através das redes sociais, desde esta terça-feira. Leia:
Em quase meio século de existência, o grupo RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, exorbitou em muito os limites da concentração dos meios de comunicação no Brasil, segundo mostram os números da própria empresa. Desejo de expansão não se restringe à mídia, conforme mostra estudo que analisa a participação do grupo no processo de privatização da telefonia no país.Em quase meio século de existência, o grupo RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, exorbitou em muito os limites da concentração dos meios de comunicação no Brasil. A observação foi feita pelo site AcessoCom (www.acessocom.com.br), organização coordenada pelo jornalista Daniel Herz que monitora as atividades de mídia no Brasil. AcessoCom publica boletins diários, pela internet, analisando as principais notícias sobre os meios de comunicação.
. Em seu boletim de 2 de setembro, comenta os números divulgados pela própria RBS no jornal Zero Hora sobre a expansão do grupo que detém o monopólio das comunicações no RS.Segundo matéria de duas páginas publicada em Zero Hora, o grupo RBS chega aos 45 anos de existência reunindo 24 emissoras de rádio (AM e FM), 21 canais de TV, um portal de internet, uma empresa de marketing e um projeto na área rural, tendo participação na NET Serviços de Comunicação, maior operadora de TV a cabo do Brasil, e mantendo uma fundação social "dedicada à construção da cidadania". O boletim do AcessoCom lembra que, de acordo com o artigo 12 do Decreto 236 (28/2 de 1967), uma mesma entidade só poderá ter "concessão ou permissão para executar serviço de radiodifusão, em todo o País" no limite de 4 rádios AM e 6 FM por localidade, 3 AM de alcance regional e cinco emissoras de TV em VHF em todo o País, obedecendo o limite de duas por Estado. Os números publicados por Zero Hora ultrapassam de longe esse limite.
O nascimento de um império regional
O RBS começou a surgir em julho de 1957, quando Maurício Sirotsky Sobrinho comprou a Rádio Gaúcha, em sociedade com Arnaldo Ballvé, Frederico Arnaldo Ballvé e Nestor Rizzo. Em 1962, foi inaugurada a TV Gaúcha. Oito anos depois, em 1970, começou a operar na mídia impressa com o jornal Zero Hora. Segundo a matéria da própria ZH, a expansão da empresa se consolidou em 1970, quando foi criada a sigla RBS, de Rede Brasil Sul, "inspirada nas três letras das gigantes estrangeiras de comunicação CBS, NBC e ABC". A partir das boas relações estabelecidas com os governos da ditadura militar e da ação articulada com a Rede Globo, a RBS foi conseguindo novas concessões e diversificando seus negócios.O grupo participou ativamente do processo de privatização da telefonia no Brasil. Segundo pesquisa realizada por Suzy dos Santos (do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Contemporâneas da Faculdade de Comunicação da UFBa e Sérgio Capparelli (do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Fabico/UFRGS), a RBS esteve presente em praticamente todos os momentos do processo de privatização das telecomunicações no país.
CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem.
A ilustração é de um dos blogs do Eixo do Mal. A rede ligada ao PIG (Partido da Imprensa Governista) entrou em campo nesta terça-feira para atacar a RBS.
8 comentários:
Tudo o que eles falam é verdade. Porém nas ultimas eleições a RBS se vendeu para o PT. Então para mim esta briguinha não passa de jogada ensaiada para a gauchada que se acha politizada, acreditar em imprenSSa livre.
A RBS perdeu uma imensidão de dinheiro na sua iniciativa em telefonia. Foi golpeada triçoeiramente pela Telefonica Española, que abandonou o consórcio TBS (Tele Brasil Sul) para arrematar a Telesp.
Em consequencia, demitiu vários funcionários nos anos subsequentes. abandonou as investidas no setor assim que foi possível.
Usar isto contra a RBS é o mesmo que chamar de investidor imobiliário quem comprou um apartamento, não conseguiu pagar e teve o mesmo retomado pelo banco.
PT novamente desviando o foco.
Me admira a RBS não conhecer a fábula do escorpião que tão bem se aplica ao PT...quem dorme com cachorros amanhece com pulgas!
Isso tudo é uma armação, joguinnho de cartas marcadas é a mesma jogada tipo CPERGS versus Tarso...
Pior tem gente que vai acreditar nessa jogada para enganar os trouxas eleitores como os que votaram na matrona autoritaria Ana Amélia (taierzinho brega)...
VÃO CAHIMABR FORMIGA.. (Como dizia meu avô)
Joel Robinson
RBS está fazendo o jogo da esquerda, se passando por coitadinhos para terem o apoio da opinião pública, eleger Manuela em 2012 e Ana Amélia em 2014. Assim eles ficam mais um tempinho no sovaco do poder...
A RBS precisa demais da Ana Amélia como governadora para fazer na estado o que ela não conseguiu com o Rigotto, Yeda e agora com o Tarso. Para isso, é fundamental este acordo com a Manuela (PP com comunistas)
Aqui se faz aqui se paga, espero que cassem todas as concessões desses safados da RBS, que lamberam as botas dos millicos e agora são babaovo do Lula e Tarso.
CARO EDITOR POLÍBIO:
OS ACIONISTAS MINORITÁRIOS DA CRT E DAS TELEFÔNICAS QUE VIERAM A SEGUIR FORAM LESADOS (NO POPULAR, “ROUBADOS”) E A RBS JAMAIS FEZ MATÉRIA SOBRE O ASSUNTO QUE PODERIA INCLUSIVE EVITAR O PREJUÍZO DOS ACIONISTAS. FOI CONIVENTE. POIS COMPRANDO A CRT FARIA DINHEIRO COM O DINHEIRO SUBTRAÍDO DOS ACIONISTAS. PESQUISEM NO GOOGLE SOBRE O CASO:
CLIC DIREITO
http://www.clicdireito.com.br/materia.asp?titulo=acoes_crt_telesc_telepar_telesp_telerj
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