Artigo, El Pais - Aprender com os erros da esquerda na economia da Espanha

(El País,08)

1. Em 2007 (ano da reeleição de Zapatero do PSOE), a Dívida Pública da Espanha em relação ao PIB, alcançava 36,2%, quase a metade da alemã (65,2%), e quase um terço da italiana (103,1%). A partir da crise de 2008, estas relações cresceram, mas no caso espanhol de forma explosiva. Em 2012 a Comissão Europeia estima 79,8% para a Espanha, 81,2% para a Alemanha e 120,5% para a Itália.
   
2. A "profecia" dos analistas de que o enorme volume de divida acumulada pelas famílias e pelas empresas terminaria transferida ao setor publico, se cumpriu, e com isso viria, como veio, um crescimento econômico anêmico e o estouro da bolha imobiliária.
    
3. E isso que a suposta boa saúde financeira dos bancos, se esgrimia como uma das fortalezas da economia espanhola. Uma a uma, todas aquelas fortalezas foram se derrubando. A concentração dos riscos no credito e no mercado, imobiliários, -a subprime espanhola- encheu de vírus o setor financeiro. A debacle das Caixas reduziu em 2/3 - de 45 a 15- o número de entidades.
    
4. O que jactavam ser uma das melhores supervisões financeiras do mundo se transformou em intervenções e em estatizações.

* Tradução e resumo do ex-prefeito Cesar Maia, Rio.  

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