A presidente Dilma saiu vitoriosa na queda de braço com servidores do Judiciário e do Legislativo que queriam reajustes aprovados no Orçamento da União de 2012. Mas, mesmo sem novos reajustes, os gastos com pessoal e encargos sociais dos três Poderes no ano que vem ultrapassarão a barreira dos R$200 bilhões. O volume chega a R$203,24 bilhões, contra R$199,7 bilhões de 2011.
. O governo informa que os gastos com pessoal representam 8,9% de toda a despesa prevista para 2012. A gestão do ex-presidente Lula teve uma explosão de aumentos. O plano de Lula foi de concessão de reajustes por categorias, numa política de valorização de carreiras de Estado.
. Descontada a chamada Contribuição Patronal Para Seguridade do Servidor (CPSS) – que a União coloca no regime previdenciário do servidor – o gasto direto em 2012 fica em cerca de R$188 bilhões.
4 comentários:
Viva a Disneylândia estatal!
Dos R$ 3 trilhões aprovados para o Orçamento de 2012, R$ 2 trilhões são para a renovação da dívida interna, não representa novos ingressos de recursos. Assim, sobra R$ 1 trihão de dinheiro real o que faz com que as despesas de pessoal representem em torno de 20% do orçamento.
O governo federal precisa rever com urgência a real necessidade de tantos servidores. Sabe-se que concurso público dá voto, mas o setor privado está cansado em ter que gerar riqueza para sustentar o que não é primordial, ou seja, muito servidor para pouco trabalho e resultado. Não precisa ser critico e um bom observador para ver e saber que a máquina pública está inchadíssima. Se Dilma quiser mostrar que entende de alguma coisa (setor público no qual sempre esteve dependurada) então deverá redistribuir os servidores de modo a atender as necessidades de órgão que realmente precisam de servidores daqueles que estão com gente saindo pelo ladrão e continuam querendo mais para poder menos fazer, isso sem falar não guerrinha de poder partidário. O dinheiro público deve atender a todos e não os 'interesses' daqueles que lá estão.
Se a oposição quizer realmente derrotar essa esquerdalha ordinária, que só pensa em mamar no patrimônio público, vai ter que adotar a mesma tática dos russos contra Napoleão e Hitler: "destruam duas fontes de sustento e esconderijo", é o único jeito. O FHC perdeu uma chance de ouro de ter reduzido ainda mais o estado e privatizado um número muito maior de empresas. Concomitamente, reduzam a carga tributária e a burocracia, para que os empreendedores possa investir no vácuo deixado pelo governo.
Postar um comentário