Uma nova resolução do CFM Conselho Federal de Medicina restringe a publicidade de médicos nas redes sociais e proíbe que entidades médicas confiram selos de aprovação a produtos. A norma entrará em vigor após 180 dias da publicação no Diário Oficial , que está prevista para hoje.
. As redes sociais passam a ser consideradas como entrevistas ou aparições públicas de médicos. Por isso, ficam sujeitas às regras que valem para a mídia tradicional. Ou seja, um médico não poderá, em seu perfil no Facebook, divulgar endereço e telefone do consultório nem garantir bons resultados de um tratamento. O mesmo vale para blogs. O conselho entende que a aparição de médicos nesses meios deve ter caráter educativo, e não de autopromoção.
. Sites institucionais poderão manter contatos do consultório ou da clínica. A norma estabelece ainda que médicos declarem se têm conflitos de interesse financiamento da indústria farmacêutica, por exemplo. Os médicos também estão proibidos de veicular informações que causem intranquilidade à sociedade, mesmo que os dados sejam comprovados cientificamente.
Um comentário:
Alerto que a agência reguladora dos Planos de Saúde deve limitar os gastos das empresas mantenedoras de planos de saúde com publicidade. É isto que encarece os planos de saude e inviabiliza a participação do cidadão comum.
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