A verdade (sem factóides) sobre a plataforma P-63

Sobre a plataforma P-63, cujo início da montagem foi saudada por todos os jornais gaúchos nesta terça-feira:

CASCO É MONTADO EM PERNAMBUCO – A montagem iniciada pela Quip não tem nem casco. O estaleiro Atlântico prometeu entregá-lo há um ano e não agendou nova data.

EMPREGOS – A geração de empregos (4 mil, diretos) ocorrerá durante todo o processo e não de imediato.

PROBLEMAS DE AÇO – Os atrasos do Atlântico Sul e a montagem de Rio Grande enfrentará problemas de abastecimento de aço.

. Nada disto disse a mídia.

.  O negócio total de R$ 1,3 bilhão, incluído o casco que é montado em Pernambuco, é uma grande conquista para a economia do RS, o que não quer dizer que o editor deve sonegar informações ao leitor para engrossar o lulo-petismo-ufanismo.

. A P-63 dá sequência às montagens de duas outras plataformas oceânicas de exploração de petróleo, a P-53 e a P-55.

. Nesta quarta, também, a Engevix confirmou que começou a trabalhar na encomenda de oito cascos de navios petroleiros que montará em Rio Grande. Chapas de aço vindas da Coréia já estão no porto. A Engevix disse que este ano contratará 870 trabalhadores, mas o número irá a mais de 5 mil ao longo dos próximos anos.

- O estaleiro já instalado e projetados para Rio Grande, inscrevem-se dentro do contexto do Pólo Naval do RS, imaginado e levado adiante pelo governo Rigotto. Yeda consolidou o empreendimento. O novo governo do sr. Tarso Genro pegou o peão na uma e estabelece uma política pública de total apoio ao Pólo Naval. Ele esteve nesta quarta em Rio Grande.


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