O debate que não houve:
Em São Paulo, o presidente da Confederação das Associações Comerciais Brasileiras, o gaúcho José Cairolli, tinha tudo acertado com Serra, Dilma e Marina, mas em cima da hora Dilma não quis ir. Cairolli tentou remediar e convidou um estepe, Plínio Sampaio, que explicou a ausência da petista: "Ela se acha eleita". Depois da entrevista, Serra denunciou o caráter politicamente criminoso e selvagem dos dossiês forjados contra ele, a começar pelo Dossiê Cayman, que conduziu à cadeia os seus autores, passando pelo Dossiê dos Aloprados (Mercadante) e chegando ao Dossiê EJ, para desembarcar na mais recente denúncia, a da revista Veja desta semana, no caso a fábrica de dossiês montada dentro do PT e dos sindicatos apelegados pelo Partido.
O debate que houve:
Foi o da Rede Globo. William Boner tentou botar Dilma Roussef contra a parede, com perguntas que Serra, Marina e Plínio não ousaram fazer no debate da Band TV. Dilma não se confundiu e nem ficou apalermada, como também não gaguejou desta vez, embora tenha porejado óleo e fel pelo rosto. Ao ser confrontada vigorosamente, confessou a mancebia com escroques políticos como Sarney, Collor, Jader e Renan, avisando que o PT só não tinha feito isto antes porque era "inexperiente". Boner, como muitos críticos de Dilma, também não conseguiu descobrir se Dilma é "tutelada" por Lula ou é "autoritária", condições que não combinam uma com a outra - e Dilma aproveitou a contradição. Mas a entrevista foi melhor do que o debate, porque foi mais acesa. É claro que Dilma foi poupada de temas como as relações do PT e do governo Lula com a guerrilha narcotraficante das Farc, os dossiês que a todo momento surgem das entranhas da sua campanha ou o papel que os mensaleiros teriam num novo governo do PT, sem contar o aparelhamento do Estado pelo Partido. O mais curioso é que em nenhum debate são levantados os elementos do passado obscuro que liga Dilma Roussef às ações do grupo terrorista VAR Palmares, comandado por Lamarca, que promoveu com seu apoio logístico uma série de assaltos a bancos, assassinatos de reféns, sequestros e o roubo ao cofre do ex-governador Ademar de Barros no Rio, sempre com o objetivo de derrubar o governo militar e instalar no seu lugar uma ditadura comunista.
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4 comentários:
Tudo bem, o Serra ser cavalheiro com uma dama. Mas, cadê a dama?
Num era debate e no outro entrevista. A biônica não tem comparecido em situação em que se possa aferir sua capacidade e presença de espírito. Só vai se as perguntas forem previamente conhecidas para que possa decorar as respostas dadas pelos assessores dela. Mesmo assim encontra dificuldades quando a resposta que tem que dar não é a que gostaria de dar para manter os bocós em erro.
É psicopata!
Estava tudo preparado, por isso ela foi melhor, mas, o certo é que ela sempre foi autoritária como quem está abaixo dela. Mas uma cachorrinha fiel a seus chefes. É de livro
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