Saiba por que razão o documento com as 20 denúncias de Lair é falso.

O documento de 20 pontos atribuído ao lobista Lair Ferst e que foi publicado na semana passada em Porto Alegre é falso.

. É só submetê-lo a uma simples perícia.

. O documento existe de verdade, encontra-se em poder da Procuradoria Geral da República em Brasília e saiu de Porto Alegre.

. Não existe a menor possibilidade de que as denúncias atribuídas a Lair Ferst sejam reprodução de falações da chamada “delação premiada” do lobista e portanto não foram retiradas dos autos da Operação Rodin, onde deveriam estar.

. O editor acrescenta um dado que jornal algum de Porto Alegre publicou até agora: o documento enviado pela Procuradoria Geral da República no RS não viajou sozinho. É que com ele seguiu o texto de um discurso feito na Câmara dos Deputados pela deputada Luciana Genro. Esta notícia não foi disponibilizada ao distinto público pelos leitores do jornal que publicou o documento atribuído a Lair Ferst. A razão da omissão não foi apenas desinformar o público, mas cumpriu dois objetivos igualmente solertes:

1) o discurso enviado como anexo indica a origem do outro documento.

2) o remetente não se deu ao trabalho de ler o que estava mandando, porque os originais do discurso saíram truncados, já que foram xerocados apenas um dos lados da folha (o homem que fazia cópias e o homem que enviou as cópias não percebeu que havia texto dos dois lados da folha).

. O que o RS leu na semana passada foi uma reedição da Carta Brandi.