Uma análise sobre a viagem da governadora do RS ou "Onde está Wally ?"

- O governo não gostou das críticas do editor (leia a seguir) e mandou avisar o seguinte: 1) desde setembro a governadora tem reunido seus principais secretários para acompanhar a crise global, propor e executar medidas contra a crise. 2) o comitê criado no final do ano, reunindo 10 secretários, vai reunir até o dia 25 as propostas para selecionar investimentos imediatos que mais produzam empregos. Yeda Crusius disse aos seus auxiliares que a crise será mais longa, mais profunda e mais preocupante do que se diz, porque ela é comercial (os consumidores deixam de comprar), como, aliás, escreveu ontem o editor (a crise é basicamente financeira e comercial). A governadora acha que o pior da crise acontecerá a partir de agosto ou setembro, quando as famílias dos trabalhadores desempregados e dos demais trabalhadores interromperem seus desembolsos.

A viagem da governadora gaúcha está envolto em grande mistério, porque sua agenda é desconhecida. Seus atos somente são conhecidos quando já começaram a acontecer. O que se sabe é que ela voltará dia 13 (o prefeito José Fogaça saiu de férias no final do ano, mas passou o cargo ao vice). A mídia local largou Yeda de mão, está vigilante, mas não acompanha fisicamente seu périplo por três Estados, onde demonstrará os êxitos de boa gestão do seu governo. A repercussão política do périplo depende da Assembléia do RS, que trabalha a meio pau neste reinício de sessão legislativa. Os políticos ainda não estranharam os termos dessa viagem insólita da governadora. É a primeira vez na história do governo do RS que um governador se afaste tanto tempo do Estado sem passar o cargo para ninguém, sem detalhar a sua agenda e aparentemente com o objetivo exclusivo de “vender” os êxitos do seu governo.

- Do ponto de vista nacional, Yeda tem sido colocada ao corrente das enormes tensões políticas que o PSDB passou a enfrentar nacionalmente, diante do agravamento das disputas entre os governadores José Serra e Aécio Neves. Ela tem se colocou ao lado de Serra, como no caso da disputa pela liderança do Partido na Câmara, mas defende a realização de primárias nos Estados, que é uma proposta de Aécio. O pouco que demonstra estar acompanhando sobre a crise econômica nacional, demonstra que a tucana não elegeu o assunto como prioridade. Aliás, todos os governadores estaduais comportam-se como se o assunto fosse apenas do governo federal.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é assim mesmo! Dona paulista gosta de disparar tiros no próprio pé! Pois que continue fazendo tais agressões apenas com ela mesma! Mas pare, imediatamente, de comprometer a candidatura do Serra fazendo o seu tolo jogo duplo querendo agradar as duas facções do PSDB! Não basta sua passagem enlouquecida pelo governo estadual? Agora quer bombardear o Serra? Essa mulher é esquizofrênica...

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