Polícia Federal grampeia e descobre sonegação da Ulbra.

A Polícia Federal grampeou os telefones do advogado gaúcho Luiz Vicente Dutra e de um dos pró-reitores da Ulbra, de Canoas, flagrando um arreglo para ludibriar o governo federal e livrar a universidade do pagamento de impostos.

. A Ulbra queria manter a proteção do generoso manto da filantropia e para isto não teve dúvidas em pagar até R$ 5 mil por um simples parecer de um dos conselheiros do Conselho Nacional de Assistência Social, o CNAS. Descobriu-se que representantes de entidades de aparência insuspeita –de obras sociais a igrejas—se uniram a advogados, para ludibriar o INSS e a Receita.

. O caso veio à tona em 13 de março. Numa operação batizada de “Fariseu”, a Polícia Federal levou ao cárcere seis pessoas. O processo corre na 12ª Vara Federal de Brasília. Apura fraudes praticadas sob o manto da filantropia. Os malfeitos ocorreram num órgão que funciona no ministério do Desenvolvimento Social. Chama-se CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social). Tem poderes para dar isenção tributária a organizações filantrópicas. O processo segue, porém, o seu curso. Corre em segredo de justiça. A peça central dos autos é um relatório sigiloso da Polícia Federal. Tem 175 folhas.


. O blog obteve uma cópia do documento. Contém diálogos inéditos. Foram captados por meio de grampos telefônicos feitos desde 2005. As conversas levadas ao relatório expõem o lado obscuro da filantropia no Brasil, convertida em pilantragem. Estima-se que, desde 2004, a “quadrilha” –assim chamada pela PF— impôs às arcas do Tesouro prejuízo superior a R$ 2 bilhões.O CNAS tem 18 conselheiros. Nove representam o governo. A outra metade chega ao conselho por indicação de entidades ditas benemerentes

ACOMPANHE O ACERTO DA TRAMBICAGEM EM FAVOR DA ULBRA

. Acompanhe os diálogos do advogado gaúcho e ex-vereador de Porto Alegre com o professor Pedro Menegat, pró-reitor da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), de Canoas (RS): Os dois tratam de pendências da entidade junto ao CNAS. Problemas que constavam de processo submetido à análise do então conselheiro Misael Lima Barreto.

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