A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, durante reunião colegiada nesta quinta-feira, um índice de reajuste negativo de -8,19% para os planos de saúde individuais. Desde a criação da agência, é a primeira vez que isto ocorre.
A variação acontece após a ANS apurar que, em 2020, apesar dos casos de covid-19 terem levado a um aumento dos atendimentos de emergências e internações, houve gasto menor das operadoras com procedimentos ambulatoriais e eletivos. Por ser um reajuste negativo, há um abatimento na mensalidade do plano, informa uma reportagem do jornal Valor Econômico. A regra é válida somente para os planos de saúde individuais, cerca de 18% do total de contratos.
O diretor-presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel, afirmou, durante a reunião, que caso uma operadora decida não aplicar a redução, estará em desacordo com a lei. “É obrigatório de 1º de maio de 2021 a 30 de abril de 2022”, disse. “Está vedada a aplicação de reajuste maior ou reajuste zero, sob pena de descumprimento da legislação vigente”.Planos não regulamentados do Bradesco, SulAmérica e ItaúSeg terão reajuste negativo de 7,24%. Já para o plano da Amil, o índice ficou em -7,83%
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