Prefeitura de Porto Alegre responde ao editor. Usinas de asfalto funcionam e produzem material para as operações tapa-buraco


Fim de semana o blog publicou matéria bastante acessada e que repercutiu entre leitores, sobre a questão do asfalto na capital gaúcha. 

Sob o título "O interminável problema do asfalto precário nas ruas de Porto Alegre", relatamos a situação da pista na avenida João Pessoa e encerramos pedindo informações sobre as usinas de asfalto que a Prefeitura comprou, faz menos de cinco anos.

A resposta chegou hoje à tarde, por meio da assessoria de imprensa, que enviou nota atribuída à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana. Reproduzimos a íntegra:

"Em relação às obras do Corredor da Avenida João Pessoa, a Prefeitura, por meio das secretarias municipais do Planejamento e Gestão da Infraestrutura e Mobilidade Urbana, informa que já realizou o processo licitatório, está concluindo os ajustes orçamentários e respondendo a questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado para que se possa firmar o contrato. O início dos trabalhos se dará depois de superadas essas etapas.

O trecho do corredor de ônibus entre a av. Venâncio Aires e a rua Jerônimo de Ornelas está na programação da Diretoria Geral de Conservação de Vias Urbanas (DGCVU) e receberá nova manutenção em cerca de 30 dias. A prefeitura explica que esse serviço é paliativo e que a solução definitiva para a via de grande circulação virá com a realização de obras, com placas de concreto, para as quais já está em andamento a licitação.

Sobre as duas usinas de asfalto de Porto Alegre, a prefeitura informa que estão em pleno funcionamento. O material utilizado em todas as conservações da cidade é produzido nas usinas. Desde novembro de 2019, pela primeira vez, as usinas de asfalto de Porto Alegre estão produzindo CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo) com adição de polímero, um componente químico, tal como uma fibra, que adicionado nos tanques de mistura do cimento asfáltico confere ainda mais resistência e durabilidade ao asfalto. Até o momento, o município utilizava apenas o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), composto que possui uma vida útil de oito a dez anos. Apesar da adição do polímero elevar entre 10 a 15% o custo da produção da massa asfáltica, a vantagem é que eleva a vida útil para até 15 anos".

4 comentários:

Eduardo disse...

A prefa toda vez que precisa fazer um servico de médio a grande precisa abrir licitação...porra fechem essa smow se faz um serviço não dura...em setembro fez asfalto na av. Maua na sexta feira, na segunda tiveram que refar todo serviço.

Anônimo disse...

Desde novembro de 2019 (4 meses)?

As usinas não foram compradas em 2014/15?

Ano eleitoral tudo começa funcionar.

Anônimo disse...

Se a prefeitura se contenta com a qualidade deste asfalto, não tem problema, nós pagamos a conta.

Mas que o asfalto que se vê nas ruas e estradas brasileiras é um lixo, eu não tenho dúvidas. Não aguenta o calor.

Anônimo disse...

De que adianta ter uma usina de asfalto e simplesmente jogar o mesmo sobre um buraco. Não vai durar nunca. Qualquer chuva vai soltar o mesmo e volta o buraco. O problema é que essa indústria TAPA BURACO que temos aqui em POA não quer resolver o problema, pois assim não conseguem faturar. Mais buraco, mais faturamento. Façam uma CPI neste órgão público para ver quanta ratazana mamando vão encontrar. Mais um absurdo feito com o nosso dinheiro.......

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