Artigo. J.J. Camargo, Zero Hora - O desencanto de não mais acreditar

A Justiça encolheu aos olhos do seu povo quando abandonou, em causa própria, a nobre missão de defender os dignos e jamais acobertar os canalhas.

A ilustração é escolha do editor deste blog.

Pessoas que trabalham com as palavras podem usá-las de maneira dúbia, de modo a confundir o incauto leitor, que pode ouvir opiniões diversas e achar que é tudo a mesma coisa (...) Com a grande imprensa ignorando o rumor crescente das redes sociais, resta a impressão de que o mundo real está dividido entre o que convém acreditar e o que é mais prudente chamar de fake.

Pois é nesse caldeirão que se cozinha a esperança do homem do povo, que deve pinçar o que acha que é verdadeiro para construir a sua própria convicção. O problema é que ele está exposto a uma doutrinação subliminar contínua, e assim, depois de um tempo, em que frases de efeito ficaram reverberando no seu cérebro adestrável, sem perceber, ele passa da apática posição de espectador à condição de militante convicto.

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3 comentários:

Anônimo disse...

E ainda tenho que aprender a não deixar que a raiva me envenene. Não faz bem para a nossa paz interior desejar a morte de corruptos e seus comparsas togados. Mas quase todos os dias me vejo desejando que esse povo morra. Eles nos fazem mal de todas as formas possíveis

Anônimo disse...

Cinco anos se passaram e não dá pra entender como um homem da envergadura de Sérgio Moro, mais Deltan e os demais Procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, puderam ser tão imprudentes, tolos e ingênuos ao não prever (e se precaver), pessoal e profissionalmente, sobre os planos da maligna e poderosa Orcrim... uma "hidra de várias cabeças". Óbvio que no decorrer dos trabalhos, os indiciados, réus, delatados e delatores atingidos pela Operação iriam partir para um sujo e pesado contra-ataque, já que tem muito dinheiro e poder em jogo. Para isso, contaram com os hackers. Também com eles.

Anônimo disse...

Entendo perfeitamente o seu sentimento, seu estado de ânimo. Acho que ele é coletivo, é seu, meu e de milhões de nós, brasileiros, até de quem conseguiu se mandar daqui em busca de uma vida melhor no exterior. Mas não podemos perder a fé, a esperança. Vivo debaixo de uma regra, uma lei, uma certeza: quando tudo parece perdido, quando quase já não se tem mais forças para lutar, alguma coisa acontece de bom, no último instante... a noite escura se vai e o dia amanhece. É assim que eu vivo. Tem funcionado comigo. Fé em Deus. Pensamento positivo.

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