Concorrência externa leva países fechados como o Brasil a se tornarem mais eficientes.
Na foto, em Bruxelas, o chanceler Ernesto Araújo (camisa branca e gravata, em primeiro plano, à direita) bate palmas.
O Acordo Mercosul-União Europeia anunciado ontem tem dimensão proporcional ao seu ineditismo. Amadurecido em 20 anos de negociações, tem sentido que transcende o simples formato de um acerto econômico transatlântico.
Na essência, o acordo revigora o Mercosul e a União Europeia. Abre novas fronteiras de negócios em praticamente todo o comércio de bens e serviços nos dois continentes. Adota ritmo progressivo na isenção de tarifas. Obriga à sintonia na modernização de regulações de mercados, das normas setoriais — inclusive as fitossanitárias — e das regras de propriedade intelectual. Libera 99% das exportações agrícolas do Mercosul, com 81,7% sem tarifas e regime de cotas ou preferências fixas para os 17,3% restantes — fica de fora uma centena de produtos. Determina queda de tarifas de importação de bens de capital e de insumos, o que induz a aumento da produtividade industrial. Facilita as compras governamentais, a integração de cadeias produtivas, investimentos em tecnologia, pesquisa, inovação, na infraestrutura e no setor de serviços. E em alguma medida abre economias fechadas como a brasileira ao exterior.
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9 comentários:
Acordo importante sem duvidas, mas não ficaremos refens de situações como o chamado 'Pacto Global por uma Migração Segura', assinado em Marrakesh em 2018. A Europa quer exportar os imigrantes arabes e africanos para outros locais do planeta, assim como impor sus visão de aquecimento global. O custo/beneficio valerá a pena?
De qualquer forma com esse pacto a america do sul, especialmente o Brasil, é recolocado no mundo. Espero que desatrele uma legislação trabalhista de 1950 que teimam em continuar.
Temos que fechar com China e Estados Unidos também.
A população européia é composta por mais idosos do que jovens, ou seja o mercado consumidor é menor.
Vale pela abertura econômica do país ao mercado europeu. O único país desse bloco com maior poder de consumo é a Alemanha, porque a Inglaterra caiu fora da união socialista europeia.
A Europa é uma excelente opção para a nossa Agropecuária (“motor” de nossas exportações) não ficar refém ou sem alternativas para a China. No Mundo atual, os EUA são os únicos que conseguem enfrentar “o negócio PARA a China”, pois não existe mais “o negócio DA China”.
O que segura a preponderância e prepotência da China é a sua maior FORTALEZA: a grande população.
O mesmo que lhe dá poder é o seu “calcanhar de Aquiles”, pois não havendo democracia, percepção ou simpatia à vontade popular, sempre fica a pergunta: até quando dura um governo de partido único.
EXATAMENTE!
BOLSONARO ESTARÁ SEMPRE EM ACORDO COM O GLOBALISMO ECONÔMICO, DESDE QUE SEJA VANTAJOSO AO BRASIL NO CONJUNTO COMO NO CASO PRESENTE!
ESSE DIFERENCIAL O POVO COMEÇARÁ A SE DAR CONTA A PARTIR DE AGORA POIS O BOLSONARO E AS MENTES CONSERVADORAS-LIFEEAIS SAO É CONTRA O GLOBALISMO NÃO ECONÔMICO, OU SEJA, O GLOBALISMO QUE ENVOLVE COSTUMES, MIGRAÇÕES, GRAMSCISMO, PERDA DE SOBERANIA, ETC!
É ISSO!
Uma vitória importante para o MERCOSUL, para o Brasil, a Argentina, Uruguai e Paraguai. Parabéns aos Presidentes Bolsonaro e Macri, que envidaram esforços para que esse Acordo fosse assinado. !!! Tia Glória.
Certeza que é melhor que negociar com Cuba, ditaduras africanas e Venezuela. Aff.
Um Acordo histórico que nao foi conseguido por FHC, LULA e DILMA , em 21 anos .!!!
Embaixador Ernesto Araújo literalmente suando a camisa pelo Brasil. Parabéns pelo trabalho, chanceler.. extensivos à sua equipe do Itamaraty.
E ... carros à diesel ?
Agora vão poder ou só mesmo na Argentina ?
E da Europa para o Brasil ? Como ficam ?
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