Opinião do editor - A Folha insiste com plágio que não houve para acusar o ministro Moraes

El Mundo replicou a falsa notícia fabricada pela Folha de S. Paulo para prejudicar Moraes.

O jornal Folha de S. Paulo move cáustica campanha de desestabilização contra o ministro Alexandre Moraes, desde que ele foi indicado para o STF por Temer.

Há alguns dias, replica notícia falsa sobre pretenso plágio que o ministro teria cometido na produção do seu livro "Direitos Humanos Fundamentais", publicado em 1997, portanto há dez anos.

Na edição de hoje, o jornal dos Frias abre este título cabotino: "Condenável", diz viúva de autor que teve trechos do livro copiados por Moraes". A Folha preferiu ficar com o lead da notícia, que ocupa quatro colunas. Na primeira delas, a viúva de Rubio Llorente, Felícia de Casas, procurada pelo repórter Diogo Bercito, que ao contrário do jornal, conseguiu construir uma reportagem irrepreensível, diz o seguinte:

- O episódio parece condenável.

Ela só conheceu o que o repórter mostrou-lhe.

Logo em seguida, o repórter conta que foi procurar um discípulo de Rubio, José Alvarez, hoje professor da Universidade Complutense de Madri. O que diz Alvarez:

- O direito autoral de Rubio Llorente corresponde apenas à introdução do livro, que ele assina. O restante é composto por trechos do Tribunal Constitucional, que nós (uma equipe de auxiliares) sistematizou.

Consultado[ sobre a existência de direitos autorais,m o Tribunal Constitucional disse que suas sentenças compiladas são documentos públicos e que portanto não há plágio.

Além disto, no final do seu livro, Moraes inclui a obra de Rubio na bibliografia consultada.