Justiça do Trabalho começa a reverter 200 demissões intempestivas feitas pela CEEE

Apesar de todas as advertências, inclusive do juiz trabalhista que tentou mediar o conflito, a nova direção da CEEE demitiu 200 trabalhadores no primeiro semestre deste ano, inclusive 28 engenheiros.

As tentativas dos sindicatos dos trabalhadores e dos juízes do trabalho foram no sentido de que a diretoria da estatal adotasse um Plano de Demissão Incentivada, tal como fazem outras empresas controladas pelo governo estadual, como são os casos do Banrisul, Corsan e CRM. Isto não foi aceito e todo mundo foi demitido intempestivamente.

E aconteceu o que se previa.

O escritório Cecília Costa Advogados - só ele - ajuizou ações de reintegração em favor de 20 engenheiros e 10 deles já conseguiram liminares. Os outros 10 também serão contemplados quando o caso for distribuído na Seção de Direitos Individuais do TRT do RS.

Os outros 180 trabalhadores demitidos também ajuizam ações.

E muitas delas exigirão compensações milionárias, o que não é novidade na CEEE.

A má política de recursos humanos da estatal já compromete a segurança do sistema elétrico gaúcho e ameaça os serviços prestados aos consumidores, conforme denúncia feita hoje pelo Sindicato dos Engenheiros do RS, o Senge.


10 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza vai reverter tudo!
Ó pior dos mundos é que a gestão que fez essa meleca foi acertada até pelo desembargador! É incrível como Sartori pode ser tão incompetente escolhendo um presidente que traga um prejuízo desses para o Estado e um tratamento desses aos empregados!
É incrível!!

Anônimo disse...

A única saída disso é a privatização, se o Estado não pode demitir, deixa isso para a iniciativa privada.

Anônimo disse...

Eu só quero saber quem vai pagar essa conta? Não pode ser o consumidor! Essa história de fazer seguro da gestão como você noticiou Polibio era já prevendo isso!
Muito fácil, botam os mais experientes para rua por que? Querem fazer o que? Coisa boa não pode ser!
Agora, vão ter que pagar para retornar todos!
É o Ministério público não se manifesta?
É uma vergonha!!

Anônimo disse...

Bingo!
Todos sabiam que isso ia acontecer!
Sartori foi avisado e não fez nada!
Está em jogo a fundação da Ceee!
Trampeiros que querem através do Senergisul/ Grippa assumir a fundação da Ceee!
Sartori sabe de tudo e dá amém!!

Anônimo disse...

Foi muito amador isso, é preciso ter uma motivação para demissão e sigam os exemplos do que a equipe preparada do Governo elaborou:

1- As extinções da FDRH e CORAG serão exemplo para demissões dos celetistas , pois terminando as instituições, não há mais razão de ser, com isso todos pegam o boné e vão procurar o mercado para se realocar como todos 12 milhões de brasileiros fazem dia após dia ou realizam outro concurso caso queiram ganhar pelo Estado.

2- A CEEE tem que ser privatizada, é o único jeito de acabar com esses dispêndios milionários e salários monstruosos sem cobrança de eficiência e retorno contestado pelo cidadão, desta maneira a empresa que ganhar e pagar a privatização vai poder colocar todos os sanguessugas que relutam e utilizam todos expedientes imagináveis e inimagináveis para continuar mamando forte nos cofres públicos pagos pelos impostos achacadores praticado pelo Governo.

Anônimo disse...

Resultado disso é um rombo no estado, independente da privatização da empresa!
Pior ainda se considerarmos que a Fundação dos aposentados da CEEE está sendo entregue ao Sr. Grippa, que quando foi seu presidente deu um rombo de 46 milhões em sua gestão! Tudo isso com a benção do Barbedo, aliado de Sartori!

Anônimo disse...

Exatamente assim caro Políbio. O desembargador Silvestrin do TRT, que antes de ser indicado pela OAB exercia advocacia trabalhista pró patronal, tentou evitar a enorme burrada do Presidente Paulo de Tarso da CEEE. Silvestrin sabia que o TST acabara de decidir favorável a empregados demitidos pelo mesmo critério adotado pela CEEE. Trata-se do paradigmático caso do Banco Banestedes.E isso foi dito para Sartori via seus assessores.
Isso tudo com base em ofensa a lei antidiscriminação de 1995 (era FHC) que trata da proibição de demissão por critério de idade, sexo, gravidez, cor etc. Todo governo do Sartori foi informado disso.
Referida legislação inclusive exige pagamento de danos morais e faculta que o empregado escolha ser reintegrado ou ser indenizado em dobro cabendo ainda perda de chance.
Muitos demitidos que preferirão a indenização a reintegração ainda não entrarão com medida liminar. Pois só por decisão judicial aceitarão o retorno para a CEEE.
Para o editor entender o imbróglio basta lembrar que a contagem da indenização em dobro, por decisão do judiciário trabalhista, somente deve incidir até a instância em que o empregado vencer. Isso impõe ao empregado que não seja muito rápido no ajuizamento da ação, sob pena de ter uma vitória de pirro. De vencer e ter indenização muito baixa.
Dessa forma muitas vitórias pró empregados demitidos acontecerão somente a partir do final de 2017.
Sem duvida Sartori escolheu um muquirana e despreparado para ser o Presidente do grupo CEEE. Os deputados do PMDB, tanto estaduais como federais, não estão se dando conta das burradas cavalares de Sartori. Quando se derem conta será muito tarde. O passivo trabalhista na CEEE, por pura incompetência de um arrogante e despreparado gestor, poderá alcançar R$ 400 milhões. Seguramente o PDV proposto pelo desembargador Silvestrin não teria custado mais de R$ 30 milhões e pagos em 60 meses.
Outra coisa Políbio: no primeiro trimestre de 2016 a distribuidora da CEEE deu lucro de quase R$ 200 milhões com todos demitidos trabalhando.
Ou seja: o governo Sartori dará um rombo de mais de R$ 370 milhões para a CEEE criando por nada ódio total de centenas de pessoas contra o PMDB.


Anônimo disse...

Uma empresa privada, quando está em crise, demite. O estado está falido e vem um sindicato prejudicar todos os gaúchos.
100% contra sindicatos, que protegem seus dirigentes e interesses políticos, e não os interesses dos trabalhos.

Anônimo disse...

A LEGÍTIMA EMENDA PIOR QUE O SONETO.FAZEM TUDO ERRADO.NA ÂNSIA DE DEMITIR SERVIDORES,O ESTADO LEVA O QUE CHAMAMOS O TIRO QUE SAIU PELA CULATRA.NO GOVERNO COLARES,O POLÍBIO SABE BEM DESTA HISTÓRIA,A NEUZA CANABARRO,QUANDO SECRETÁRIA,DEU UM CANETAÇO E MANDOU PRA RUA TODOS OS SERVIDORES ESTADUAIS QUE ESTAVAM CEDIDOS.MESMOS CEDIDOS,ELES CONTINUAVAM SERVIDORES,BASTAVA MANDAR VOLTAR PARA SUAS ORIGENS.FOI UMA ENXURRADA DE PROCESSOS E TODOS TIVERAM QUE SER READMITIDOS,GANHANDO CADA UM EM TORNO DE 150 200 300 MIL REAIS NA ÉPOCA,FORAM READMITIDOS NO GOVERNO DO OLÍVIO.O ESTADO TEVE UM PREJUÍZO COLOSSAL.NÃO É BEM ASSIM PARA IR BOTANDO PRA RUA.QUANDO EXISTE EXTINÇÃO DE UM ÓRGÃO É DIFERENTE,DEPENDE DO QUE FOI VOTADO,AÍ O SERVIDOR PODE SER MANDADO EMBORA.

Anônimo disse...

Que muitos tinham que sair não se tem dúvidas. A questão foi a forma equivocada. No final das contas o passivo e sempre do Estado e nos pagamos a conta. Lamentável.

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