Acreditamos que os preços de alimentos ao consumidor
começarão a ceder daqui para frente, refletindo o alívio das cotações dos
produtos agrícolas, observado nos mercados interno e externo. Essa nossa
expectativa foi reforçada pelo resultado do IC-Br de agosto, que mostrou
deflação de 2,6%. Vale lembrar que esse indicador, divulgado ontem pelo Banco
Central, mensura o preço das commodities em reais. O resultado sucedeu uma
queda de 5,7% em julho e estabilidade em junho. Essa nova retração refletiu,
majoritariamente, o recuo de 3,3% dos preços das commodities agropecuárias. No
mesmo sentido, as cotações das energéticas recuaram 1,3%. Por fim, as metálicas
apresentaram leve alta de 0,2% no mês passado. Assim, o IC-Br acumulou deflação
de 6,4% nos últimos doze meses.
Essa queda das
cotações internacionais das commodities deverá contribuir, em certa medida,
para a descompressão dos preços internos de alimentos ao consumidor, em linha
com o comportamento dos preços por atacado observado no mesmo período.
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