O aumento da taxa de desemprego do País, de 8,3% para
11,3% entre o segundo trimestre do ano passado e o segundo trimestre deste ano
foi observado, ainda que em velocidades diferentes, em todas as regiões
brasileiras.
Isto foi o que analisaram os economistas do Bradesco, esta manhã, na sua newsletter diária. O editor replica o que recebeu:
A região Sudeste apresentou a maior alta, nessa base de
comparação, ao passar de 8,3% para 11,7% no período. O resultado refletiu o
recuo interanual de 0,9% da população ocupada, bem como a alta de 2,9% da
população economicamente ativa (PEA). A região Sul também apresentou retração
de 0,9% da população ocupada, fazendo com que a taxa de desemprego subisse de
5,5% para 8,0%. Chama atenção a forte redução de 3,9% da ocupação na região
Nordeste, também em relação ao segundo trimestre de 2015, que levou a taxa de
desocupação crescer 2,9 pontos percentuais, ficando em 13,2% no trimestre findo
em junho. No Norte, o declínio da ocupação foi mais ameno, de 0,2%. Assim, o
desemprego cresceu 2,7 pontos percentuais, atingindo 11,2% no segundo
trimestre. Por fim, o Centro-Oeste apresentou alta interanual de 0,2% da
ocupação, fazendo com que a taxa de desemprego da região registrasse a menor
elevação do País, ao passar de 7,4% para 9,7% entre o segundo trimestre do ano
passado e o mesmo período deste ano. Acreditamos que a estabilização da
atividade em curso, que tem se dado de forma desigual entre os setores e as
diversas regiões do País, tende a amenizar o avanço do desemprego nas grandes
regiões. A recuperação da produção industrial nos últimos meses, juntamente com
o desempenho positivo esperado do setor agropecuário, deve levar as regiões
Sudeste e Centro-Oeste, principalmente, a apresentarem altas mais moderadas da
taxa de desemprego.
4 comentários:
reclamam de desemprego mas a industria dos processos trabalhistas só aumenta e muitas vezes por oportunistas...
É a carroça na frente dos bois... a locomotiva nacional sendo puxada pelos vagões... marcha a ré...
Eu participei das mobilizações pela derrubada da Dilma.
Tudo continua igual ou pior.
O desemprego, um dos principais motivos, SÓ AUMENTOU
BRADESCO É UM ROUBO PIOR QUE HSBC!!!
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