Artigo, José Padilha, Folha - Lula, Freud e o futuro da esquerda

‘Se um paciente inteligente rejeita uma sugestão de forma irracional, então a sua lógica imperfeita é evidência da existência de um forte motivo para a sua rejeição.” Sigmund Freud.

Não resta a menor dúvida, para qualquer pessoa minimamente razoável, de que o Partido dos Trabalhadores e seus principais dirigentes — entre eles José Dirceu, Antônio Palocci, João Vaccari e Luiz Inácio Lula da Silva — estruturaram uma organização criminosa com o apoio de outras facções da política brasileira (facção se aplica melhor à nossa realidade do que partido) com o objetivo precípuo de se perpetuar no poder. Para tal, desviaram recursos de empresas estatais, de bancos públicos e de fundos de pensão, se associaram a grupos de empreiteiros mafiosos, utilizaram laranjas, marqueteiros e doleiros em larga escala, fraudaram o processo eleitoral com recursos provenientes de corrupção e fizeram políticas públicas totalmente irresponsáveis, levando o Brasil à bancarrota. Não resta dúvida também, como disse o capitão Nascimento em Tropa de Elite, que “quem rouba para o sistema também rouba para família”. Isto está claro e transparente — como a luz que incide na cobertura 164 A do único edifício pronto no condomínio Solaris.

CLIQUE AQUI para ler mais. 

8 comentários:

Anônimo disse...

Brasil em estatísticas. Nenhum prêmio Nobel em 1 século. 84º em IDH, 84º em educação, 40 mil mortes por ano pela violência, 40 mil mortes por ano em acidante de trânsito, índice de saneamento básico baixo, 100º em liberdade econômica. Enfim. Isso foi, é e contuará sendo entra e sai governo. Pior disso é saber que estamos no século 21 e na segunda metadade da segunda década em pleno terceiro milênio desse modo. Se fosse no século 19 e metade do século XX até vai. Mas em plena pós modernidade é vergonhoso.

Anônimo disse...

O PT se incorporou ao sistema já existente e modificou - o para tirar proveito dele. A remoção deles do poder é só o primeiro passo na tentativa de sanea-lo. A maioria dos intelectuais só pensa na sua reputação.

Anônimo disse...

Tá feia a coisa, em roda de aposentados comentários de pessoas que tinham empresas e estas já desativadas a muito tempo, recebendo comunicação extrajudicial por débitos de contribuições sindicais.

Vajra Pema disse...

E A lei Roaunet? Os "ditos intelectuais e artistas" recebem salários por sua “militância”, sim.

#ExtinçãoPTJá

Anônimo disse...

Passado o efeito do impacto da operação midiática de sexta´feira, os grandes grupos de comunicação do país, patrocinadores da degola de Lula e Dilma, estão se dando conta que a população, na sua grande maioria, não está aceitando mais esse atentado ao estado democrático, ao resultado das urnas. No fim de semana as notícias sobre a condução coercitiva de Lula diminuíram bastante, reflexo da reação do povo, que está vendo em todo esse espetáculo promovido pela direita retrógrada uma tentativa de um golpe disfarçado à democracia, fazendo voltar ao poder as forças que sempre mamaram nas tetas da nação e pouco se importaram com o povo menos favorecido. Somos favoráveis a apuração de toda e qualquer suspeita de corrupção, mas também somos favoráveis a manutenção de um governo democraticamente eleito pelo povo. Não ao golpe da direita. Sim à democracia.

Anônimo disse...

Globo aprende que não há golpe na democracia:

Este domingo histórico mostrou aos irmãos José Roberto, Roberto Irineu e João Roberto Marinho que é impossível, numa sociedade complexa e aberta como a brasileira, perpetrar um golpe branco dentro de uma democracia; se a Globo quiser mesmo levar adiante seu plano de derrubada da presidente Dilma Rousseff, prisão do ex-presidente Lula e extinção do PT, ela terá que contar, assim como em 1964, com todos os elementos de uma ditadura formal: censura aos meios de comunicação independentes, repressão policial, prisões, torturas e assassinatos; neste domingo, ao ser identificada pela população como artífice do golpe, a Globo viu uma megamanifestação diante de sua sede no Rio, a invasão do triplex dos Marinho em Paraty e ainda a hashtag #ForaRedeEsgoto se tornar um dos temas mais comentados do mundo; assustada, Globo pediu socorro aos militares, mas eles não virão......

PS: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem, OU SEJA, A CF/88 NÃO DEU AUTONOMIA PARA AS FORÇAS ARMADAS NÃO ATUAREM DE OFICIO.

Anônimo disse...

Vai sobrar muito cupim para ser exterminado. O trabalho está apenas começando. Primeiramente o "excelentíssimos" deputados e senadores vão tentar limitar ação do MP, da delação premiada. Vamos ficar de olho!

Anônimo disse...

República de Congonhas: ex-ministro de FHC critica ação contra Lula e compara Moro a golpistas do passado

6 de March de 2016 - Maria Carolina Trevisan

“Temos hoje a República de Congonhas, da PF e do Ministério Público. Com exibicionismo, Moro se equivocou justamente por fazer um bis da coreografia da República do Galeão. Não há nenhuma defesa que caiba para essa decisão desnecessária e autoritária.”” ” (Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de FHC)

Na manhã desta sexta-feira (4/3), o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, em atitude contrária aos princípios do devido processo legal, obrigou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prestar depoimento sob “condução coercitiva”.

Agiu como um justiceiro, à revelia do que propõe um Estado Democrático de Direito. A atitude foi desnecessária e leviana. Lula declarou que falaria se tivesse sido convocado, como o fez outras vezes. Para conduzi-lo coercitivamente, o ex-presidente teria de haver recusado duas vezes o convite para depor, mas não houve nem a primeira intimação.

Paulo Sérgio Pinheiro é presidente da comissão independente internacional da ONU de investigação sobre a República Árabe da Síria, em Genebra. Professor Titular de Ciência Política e pesquisador associado ao Núcleo de Estudos da Violência, da Universidade de São Paulo | Foto: Jean-Marc Ferre/ UN
Ex-ministro de FHC, Paulo Sérgio Pinheiro é presidente de comissão independente na ONU, professor da Universidade de São Paulo, e nunca foi petista.

O depoimento de Lula nada trouxe de novo às investigações. Porém, a atitude do juiz fez borbulhar ainda mais a raiva – cada vez menos contida – de defensores da direita, o que provocou reações também violentas de militantes petistas.

Na roda gigante que move as discussões políticas no Brasil hoje, estamos na iminência de uma guerra. O que se viu ontem no Aeroporto de Congonhas e diante da casa de Lula nas horas que antecederam a fala do ex-presidente, é um aviso de que o próximo capítulo, previsto para o dia 13 deste mês, pode ter ainda mais violência.

Nesse perigoso jogo, Moro sucumbiu ao espetáculo. Vaidoso, submeteu-se e foi ator central na escalada de “revelações” capitaneadas pelo “Jornal Nacional” em parceria com a revista IstoÉ. Na balança da ética jornalística, sabe-se que para publicar vazamentos é também necessário apurar as acusações descritas. Não bastam supostas delações. As declarações de uma única fonte não servem como atestados de verdade absoluta.

A atitude arbitrária do juiz, com reforço da mídia, acabou por expor a própria população a um limbo em que não se reconhece nem a Justiça e nem a verdade (que seria o propósito da fase de investigações apelidada de “aletheia”, ou “busca da verdade”, na versão heidggeriana da palavra). E daí para aprofundar as vertentes fascistas da nossa elite, não falta nada. (...)

Xi, editor e tias do Jô, mais um Tucano condenando a arbitrariedade do Juiz Moro, que acha que está acima de Lei, com o conluio da midia marron glace e dos faschistas de plantão.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/