O título original do artigo é "A hora é agora !"
Os deputados gaúchos estão diante de uma oportunidade
histórica de mudar o rumo da gestão pública nos próximos dias. Estará em
votação a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, quando uma série de limites
serão impostos para o aumento do gasto público. A sociedade gaúcha e brasileira
não aguenta mais pagar com seu suor impostos escorchantes com um retorno
insatisfatório e desproporcional ao seu custo. Os serviços prestados pelo
Estado do Rio Grande do Sul aos seus cidadãos estão muito abaixo do que
poderiam e deveriam ser. O Estado precisa reduzir, drasticamente, suas despesas
e melhorar em muito os serviços que presta. Isto é uma contradição? De forma
alguma. Muito tem se visto na iniciativa privada empresas excelentes reduzindo
custos e melhorando seus produtos e serviços. Aquelas que não fazem, quebram. O
Estado não pode fazer o mesmo?
Bem sabemos que os imensos privilégios que foram obtidos
pelas mais diversas categorias levaram a esta situação que vivemos.
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7 comentários:
Isso tudo é igual a estatuto de time de futebol e fundos de pensão, muda se de acordo com os interesses . Estão atropelando até a constituição.
As corporações já estão bombardeando a proposta, pois poderão, legalmente, perder privilegios.
Se o Sartori conseguir isso, será consagrado como um dos melhores governadores do RS !
O problema é a injusta transferência de recursos federais.
O RS manda 32 bilhões e retorna 10 bilhões menos de um terço retor e isso que falta de recursos.
Polibio
Faz uma enquete sobre a lei de responsabilidade fiscal . Quem aprova e quem não aprova. Antes explica pros e contras. RS muitas oportunidades foi vanguarda deste país. Outra oportunidade a vista.
Gostaria de tecer um comentário acerca do seguinte trecho: "O que justifica que existam duas categorias de cidadãos? Os funcionários públicos com aposentadoria integral e os da iniciativa privada com valores tão baixos. As contribuições durante a vida produtiva são tão diferentes? Não são. É preciso corrigir estas distorções. Nada as justifica." Pois bem, a aposentadoria integral não existe mais desde 2003 para os novos servidores. Sobre as contribuições, são diferentes, sim. Além da alíquota ser 13,25% (maior que 11% da iniciativa privada), não há teto de descontos; ou seja, facilmente um servidor rompe R$ 2.000,00 de contribuição mensal. Outra, o sistema de previdência complementar já foi aprovado no estado. Os reflexos virão num futuro distante, mas foi dado o segundo passo, pois o primeiro já foi dado em 2003, quando acabou-se com a integralidade. Há muita falácia por parte da mídia.
Enquanto isso o Sindicato pelegão SEMAPI está buscando aumentos de salários para os amigos da fundações públicas (FDRH,FZB,FEE,etc).
O Sr. Carlos Bierdmann não conhece absolutamente NADA de Segurança Pública! Reduzir custos e melhor o serviço prestado é uma experiência válida na iniciativa privada. Mas o Sr. Carlos esquece dois fatores: para fazer isso é necessário um administrado COMPETENTE, coisa que o Governador, o Secretario da Fazendo e o Chefe da Casa Civil não são. Em segundo, na iniciativa privada se a estratégia de reduzir custos/melhorar serviços não obtém êxito, a empresa pode falir e pronto... e o executivo-diretor irá ser responsabilizado pelo erro. Na Segurança Pública, Sr. Carlos Biedermann, pessoas morrem caso a política de redução de investimentos falhe... fazer mais com menos em segurança pública é pôr em risco a vida das pessoas. E aí, Sr. Bierdemann, na iniciativa privada o Diretor-Presidente responsabiliza-se pelos erros e quem irá se responsabilizar pelas mortes se essa política der errado na Segurança Pública? o senhor? O senhor Governador? O senhor Secretário da Fazenda?
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