À espera da confirmação do depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, ou do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira um requerimento protocolado pelo DEM para convidar o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli a prestar esclarecimentos na Casa. O mesmo pedido foi protocolado na Comissão de Desenvolvimento Econômico.
. No requerimento, o líder do partido, Mendonça Filho (PE), argumenta que Gabrielli precisa explicar "a guerra de versões entre os principais atores dos escândalos envolvendo a Petrobras", principalmente a compra da refinaria de Pasadena (EUA).
Em entrevista, Gabrielli disse que a presidente Dilma Rousseff "não pode fugir da responsabilidade" sobre a compra da refinaria. Em resposta a Gabrielli, Dilma, por meio de seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reafirmou ter aprovado o negócio em 2006 com base em um resumo executivo que não continha duas cláusulas importantes do contrato.
2 comentários:
DEM NELES!
Arraes sacode na tumba: Eduardo Campos tira os sapatos para Wall Street.
Eduardo Campos cada vez mais seduzido pelo programa de Bornhausen.
Quem diria, Eduardo Campos (PSB) agora virou o queridinho do "mercado". Em entrevista ao jornalão estadunidense Wall Street Journal é louvado por adotar políticas "pró-mercado" (leia-se anti-povo).
É o candidato dos 1% de Wall Street contra os 99% do povo.
Cito algumas barbaridades ditas pelo traíra pernambucano na entrevista:
Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”...
Ora, a Petrobras tem "gestão profissional" para todos os gostos. É só escolher que rumo quer dar.
O povo, que é o maior dono da empresa, precisa de uma gestão profissional que defenda os interesses populares. Isso passou a ser feito, dentro do possível, a partir do governo Lula, e a empresa continua sendo a que tem maior lucro do Brasil, sendo um bom negócio para quem investe nela a médio prazo.
A "gestão profissional" que Eduardo Campos diz e oferece a Wall Street é um verdadeiro roubo do povo brasileiro. É entregar o filé mignon da riqueza do petróleo brasileiro para os 1% de tubarões de Wall Street e deixar só osso para o povo brasileiro.
Campos está imitando os tucanos. Foi assim que FHC foi eleito em 1994. Os banqueiros sabiam que não conseguiriam eleger um quadro tradicional dos seus. Foram buscar em FHC um candidato anti-povo, vendido ao neoliberalismo, que o povo ainda não tinha percebido que era um desertor das causas populares. Deu no que deu. Clinton mandava e FHC obedecia. Clinton cobrava e FHC pagava. Clinton mandava FHC vender a Vale a preço de banana e ele vendia. Clinton mandava aumentar tarifas telefônicas para a privatização ter retorno garantido e FHC obedecia. Clinton mandava o chanceler do governo FHC tirar os sapatos nos aeroportos dos EUA e ele tirava. Deu no que deu. Só os EUA se davam bem e o Brasil ia mal.
Agora Eduardo Campos se presta a fazer esse mesmo papel de cavalo de Troia anti-povo, e promete aos endinheirados fazer um governo de tirar os sapatos e se ajoelhar diante deles. Além de trair Lula, trai até a memória de seu avô Miguel Arraes, que deve sacudir na tumba ao ver seu neto se tornar um vendilhão neoliberal e trair as causas populares pelas quais ele lutou.
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