PDT manda que Heron saia da superintendência do Trabalho no RS. Ele entregará o cargo na segunda-feira.

- Noutra linha de investigação, esta atingindo diretamente a secretaria do Meio Ambiente, governo Tarso Genro, a Polícia Federal investigou e denunciou dezenas de autoridades e servidores públicos, além de construtoras, no caso da Operação Concutare. Tarso chegou a demitir o secretário, indicado pelo PCdoB, prometeu fazer faxina na Sema, mas entregou tudo de volta ao PCdoB.

O PDT do RS ainda não conseguiu digerir o anúncio de que o superintendente regional do Trabalho no Estado, o ex-deputado Heron de Oliveira, foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva e formação de quadrilha. O gabinete do superintendente foi vasculhado nesta quinta-feira pela PF.

. Apesar disto, o Partido pediu a saída de Heron, depois de ter combinado isto com o ministro do Trabalho. O PDT quer que o superintendente defenda-se fora do cargo. Se conseguir, voltará ao trabalho. 

. Heron de Oliveira foi nomeado para o cargo pelo atual ministro do Trabalho, Manoel Dias.

. Ele é um dos investigados no esquema que facilitaria o fim de embargos a obras por fiscais sob suas ordens. A PF anunciou que Heron de Oliveira possuía relações pouco republicanas com Antonio Barata, dono da Worker, de quem receberia vantagens. Ele está preso. O esquema desvendado pela PF resumia-se a dificuldades criadas para liberar obras civis no Estado, visando vender facilidades logo em seguida.

8 comentários:

Anônimo disse...

SE METEU COM O PT, É ISSO QUE DÁ.
FOI PARA A CADEIA.
SE FOSSE UM PETISTA NÃO IRIA, PORQUE O JUDI.. É PTISTA.
NEM É MAIS JUDICIÁRIO, É SÓ JUDI, PORQUE TEM ATÉ JUIZ DO STF DANDO "PITI", UI, UI.

ALMIR OLIVEIRA disse...

POLÍBIO.
NÃO ENTENDÍ QUAL FOI A SURPRESA. AFINAL, É SABIDO QUE QUEM SE ALIA À UMA ESTRUTURA CORRUPTA, FATALMENTE VAI FAZER PARTE DELA.
PERGUNTEM AO COLLARES E AOS OUTROS ADESISTAS, SE ELES SE SURPREENDERAM. É CLARO QUE NÃO.

Anônimo disse...

Como o ministério público protegeu tucanos:

Procurador Rodrigo de Grandis engaveta oito ofícios do Ministério da Justiça que pediam apuração do escândalo do metrô de São Paulo e prejudica o andamento das investigações

Apareceu um escândalo dentro do escândalo de corrupção em contratos de energia e transporte sobre trilhos de São Paulo que atinge em cheio os governos do PSDB. ISTOÉ descobriu que o procurador Rodrigo de Grandis engavetou desde 2010 não apenas um, como se divulgou inicialmente, mas oito ofícios do Ministério da Justiça com seguidos pedidos de cooperação feitos por autoridades suíças interessadas na apuração do caso Siemens-Alstom. Ao longo de três anos, De Grandis também foi contatado por e-mail, teve longas conversas telefônicas com autoridades em Brasília e solicitou remessas de documentos. Na semana passada, soube-se que, devido à falta de cooperação brasileira, o Ministério Público suíço decidiu arquivar a investigação contra três dos acusados de distribuir propina a políticos tucanos e funcionários públicos. Em sua única manifestação sobre o caso, De Grandis alegou que sempre cooperou e só teria deixado de responder a um pedido feito em 2011, que teria sido arquivado numa “pasta errada”. Mas sua versão parece difícil de ser sustentada em fatos.

PEDIDO
Informado da falta de cooperação, o ministro Cardozo
determinou novo contato com o procurador

Conhecido pelo vigor demonstrado em investigações sobre o ex-governador Paulo Maluf e também no caso Satiagraha, que colocou o banqueiro Daniel Dantas na prisão, desta vez o procurador federal, de 37 anos, não demonstrou a mesma energia. Para usar uma expressão que costuma definir a postura de autoridades que só contribuem para a impunidade de atos criminosos: ele sentou em cima do processo. No mês passado, um integrante do Ministério Público Federal de São Paulo chegou a denunciar a seus superiores que a conduta de De Grandis “paralisou” por dois anos e meio a apuração contra os caciques tucanos. As razões que o levaram a engavetar o caso agora serão alvo do procurador-geral, Rodrigo Janot, e da Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público, que abriu uma queixa disciplinar contra De Grandis.
Até o momento, as explicações do procurador carecem de consistência. Com boa vontade, sua teoria de “falha administrativa” poderia até caber para explicar um ofício perdido. Mas não faz sentido quando se sabe que foram oito os ofícios encaminhados, sem falar nas conversas por telefone e e-mails. O último dos ofícios, que chegou à mesa de Rodrigo De Grandis há apenas duas semanas, acusa o procurador de “nunca” ter dado retorno às comunicações feitas pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, responsável pela interface em matéria judicial com outros países.

Anônimo disse...

Políbio


Busca te informar quem bancou a nomeação do Heron na DRT que verás que não foi o Manoel Dias, mas sim um político do PDT do RS que posa de ético por aqui.

Anônimo disse...

A cupula do PDT sempre surpresa com a corrupção no Ministro do Trabalho, o VIEIRA a poucos dias atrás declarou que botava às duas mãos no fogo pelo LUPI, lembram?

Anônimo disse...

Pessoal.
Será que dá para analisar a nota em seu foco?
- Corrupção na SEMA, onde " O esquema desvendado pela PF resumia-se a dificuldades criadas para liberar obras civis no Estado, visando vender facilidades logo em seguida."
Estou enfrentando as tais "dificuldades" e seria interessante que tanto o Editor quanto os que aqui fazem comentários procurassem aprofundar o tema e não ficassem jogando M de forma aleatória no ventilador !

Anônimo disse...

O PDT é um ambiente de procura de vantagens, não mais participa das lutas do povo brasileiro, está muito distante de ser um partido trabalhista e nacionalista como caminho brasileiro para o socialismo, como era o desejo e a esperança de Brizola.


O PDT não tem mais jeito. Não nos resta mais esperança de ver o partido voltar ao seu leito histórico de honradez e firmeza de princípios. Permaneceremos fiéis às lições de Brizola.

É com lágrimas de sangue e com dor de carne exposta que saio do PDT e tiro uma camisa que é como se retirasse a própria pele.

Vivaldo Barbosa (deputado federal, líder do PDT e secretário de Justiça do governo Leonel Brizola)

http://oglobo.globo.com/pais/moreno/posts/2013/09/24/adeus-pdt-510560.asp

Anônimo disse...

Confiar nas esquerdas dá nisto, se enreda com o demônio!

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