Senado livra 2.281 servidores de bater o ponto

No Senado, um seleto grupo de 2.281 servidores — o equivalente a 34% do total — está dispensado de bater o ponto eletrônico, utilizado para verificar a assiduidade e a presença dos funcionários.

. Embora a prática não seja ilegal, órgãos de controle, o Ministério Público, entidades de combate à corrupção e especialistas em gastos públicos asseguram que a regalia favorece a abertura de brechas para irregularidades, como a existência de empregados fantasmas. A liberação é mais frequente nos gabinetes. Dos mais de 2,2 mil servidores sem a obrigação de bater ponto, 90% estão lotados nos escritórios dos senadores, seja em Brasília ou nos estados.

. O ponto eletrônico foi instituído no Senado em 1º de abril de 2011, após o escândalo que revelou o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários, entre janeiro e fevereiro de 2010, durante o recesso parlamentar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esta é a diferença entre o setor privado e o setor público.
E este é o motivo de ter tanta gente tendo como objetivo de vida a carreira de funcionário público.

Anônimo disse...

Existem muitos órgãos públicos onde a realidade não é esta e os funcionários tem que prestar contas, inclusive assiduidade, pontualidade e frequência diária.
Parece que nos Legislativos é que a coisa vai na base da valsa.
Então instituiram a obrigação da folha do ponto, mas dispensaram quase metade dos funcionários, certamente a maioria CCs, da obrigatoriedade de bater o ponto.
Só no nosso Brasil.
Na verdade CCs é outro mundo.
Não é o mesmo mundo dos funcionários concursados e cumpridores, na sua maioria, de suas obrigações.

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