Saiba como o sub do sub do sub de Tarso adoça a boca dos concessionários de rodovias

Os Deputados do PT na Assembleia e na Câmara Federal uniram-se ao governo federal do então Presidente Lula, ao Setecergs e à RBS em 2008 e 2009 para derrubar o projeto intitulado “Duplica RS”, que acabaram forçando a derrota de todas as propostas de redução dos pedágios (30%) e também dos investimentos nos 2 mil quilômetros de rodovias concedidas, mil das quais federais, mediante prorrogação dos contratos que beneficiam as concessionárias do RS. Na ocasião, a dívida do governo estadual com as empreiteiras, reconhecida oficialmente pelo próprio Daer, já é de R$ 1,2 bilhão – e não tem recurso.

. Não fosse a sabotagem, há quatro anos os gaúchos estariam pagando menos pedágio e obras novas de duplicação e terceira pista já teriam consumido R$ 500 milhões.

.  A lei federal permite uma prorrogação. Yeda nem precisaria ter enviado o projeto para a Assembleia, mas fez isto na época, buscando respaldo político.

. É de se perguntar o seguinte neste momento:
- Onde estão os Deputados do PT, o governo federal da dona Dilma Rousseff, o Setecergs e a RBS, que não mugem e nem tossem diante de uma negociação inferior à do Duplica RS, que eles liquidaram em 2009?

. O sub do sub do sub de Tarso Genro, João Domingues, adoça a boca das empreiteiras porque sabe que o governo não tem e nunca terá dinheiro para investir pesado nas rodovias pedagiadas e nem em sonho terá R$ 1,2 bilhão para pagar de indenização que é devida.

. O distinto público também precisa saber que a decisão de Yeda de devolver todas as concessões ao governo federal, continua em pleno vigor.

. O mais notável nesta retomada de negociações entre concessionárias e governo estadual, é que da parte do governo quem senta na mesa é um sub do sub do sub, no caso o Coordenador do Gabinete de Assessoramento Superior do Piratini, João Vitor Domingues.

. O Secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, que no governo Olívio Dutra corrigiu papagaiadas homéricas criadas pelo seu próprio governo, que começou a história do desequilíbrio financeiro, depois de uma demagógica, populista, irracional e burra medida de redução de tarifas. A fim de compensar os erros, Beto concedeu reajuste, criou a bi-direcionalidade (o pedágio só era cobrado numa direção e a partir daí todo mundo pagou na ida e na volta) e instalou a praça de pedágio de Farroupilha.