DEM apóia Feijó e rompe com o governo Yeda

A nota divulgada nesta terça-feira pelo DEM do RS e assinada pelo deputado Onyx Lorenzoni, significa não apenas uma pá de cal nas negociações que vinham sendo feitas para atrair o Partido para a base aliada do Piratini,mas sobretudo um rompimento formal com o governo de Yeda Crusius.

. A nota assinada por Lorenzoni atropela as evidências das conexões carnais existentes entre o vice-governador Paulo Afonso Feijó e a sucessão de denúncias feitas contra o PSDB, empresários e Yeda pelo PSOL. O fato de Feijó negar qualquer reunião com Genro e Ruas às vésperas do anúncio das denúncias é puro escapismo, já que ele mesmo não nega as sucessivas e recorrentes reuniões que mantinha e mantém com o PSOL para articular ações capazes de desestabilizar Yeda. As fotos do carro do PSOL, estacionado diante do Palacinho, dois dias antes das denúncias, é a prova material de que Feijó joga com as palavras para esconder a verdade. Foi o que fez com a gravação da conversa que teve com o ex-secretário Busatto. Até hoje as fitas com a conversação integral não foram apresentadas e tampouco foram exigidas pelas autoridades policiais e do Ministério Público. Feijó nunca fez questão de mostrá-las.

LEIA a nota do DEM, que rompe com o governo Yeda:

NOTA OFICIAL
O DEMOCRATAS vem por meio desta, esclarecer a população gaúcha o que segue:
1. O DEMOCRATAS foi leal durante o processo político de 2006 e, mesmo fora da composição do atual Governo, tem mantido coerência e lealdade ao projeto apresentado à sociedade gaúcha;
2. A ruptura política da Governadora Yeda Crusius com o Democratas deveu-se ao fato do DEMOCRATAS se negar a enganar os eleitores gaúchos no episódio da proposta de aumento de ICMS em dezembro de 2006;
3. A então candidata ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, três dias após a vitória no primeiro turno, afastou da coordenação de campanha o então candidato a Vice-Governador, Paulo Afonso Feijó, bem como os Deputados Federais, Júlio Redecker e Onyx Lorenzoni;
4. Uma semana após o resultado das eleições do primeiro turno, Yeda solicitou que Paulo Afonso Feijó renunciasse sua participação como Vice-Governador em sua chapa;
5. O DEMOCRATAS não foi ouvido pela Governadora Yeda Crusius na formação de seu governo;
6. No começo do Governo, o DEMOCRATAS alertou sobre dois fatos que considerava de risco para o Governo Yeda:
1º - aumento de impostos;
2º - manutenção do comando do Banrisul;
7. O DEMOCRATAS reafirma sua crença no estado democrático de direito, nas instituições e no combate à corrupção;
8. O DEMOCRATAS repudia qualquer ilação feita no sentido de associar o partido ou o Vice-Governador Paulo Afonso Feijó às declarações feitas pelo PSOL a respeito do governo Yeda, em coletiva de imprensa, no último dia 19 de fevereiro.
Acreditamos que a democracia requer um compromisso com a verdade e exigimos respeito com os nossos filiados e com a nossa Instituição;
Porto Alegre, 03 de março de 2009.
Dep. Fed. Onyx Lorenzoni
Pres. Regional DEM / RS"

Um comentário:

Anônimo disse...

Melhor para governadora Yeda. Quem é o DEM aqui no Estado. Aliás, depois da derrocada e a morte de ACM, o DEM sumiu.

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