Área gaúcha de TI quer crescer 30% e anuncia que tem muitas vagas

As empresas do setor de tecnologia da informação gaúcho vão crescer 30% este ano, em comparação a 2008. “Apesar dos efeitos da desaceleração da economia mundial”, foi o que disse ao editor a presidente da Caixa RS, Suzana Kakuta. Ela conversou na quinta-feira com um grupo de líderes empresariais e entidades da área, no Pólo de Inovação Tecnológica de São Leopoldo. Trata-se do maior Pólo de Informática do RS. Ele é totalmente privado, sendo que parte dele fica dentro da Unisinos. O secretário de Ciência e Tecnologia, Lorenz, estava junto com Kakuta.

. O grande problema do setor gaúcho de TI (Tecnologia da Informação), sobretudo na área do software, é a falta de mão-de-obra. As empresas possuem 1.600 vagas para admissão imediata e não encontram pessoal. Muitas delas, como a Meta TI, que tem 2 mil empregados no RS e SP, resolveram formar seus próprios profissionais. Não é caso único. Até 2012 serão criadas 100 mil vagas no mercado de TI, 12 mil delas no RS. Falta pessoal.

. A presidente da Caixa RS e o secretário Lorenz, saíram da reunião dispostos a desenhar uma proposta de política pública de crescimento para a área de TI no Estado. A ênfase, segundo Kakuta disse ao editor, seriam: 1) criação de uma APL (Arranjo Produtivo Local). 2) formatação de programa destinado a formar mão-de-obra, o que incluirá mudança de currículo e conteúdos desde o ensino básico, com ênfase para a matemática. 3) desenho de programas de financiamento, sobretudo nas áreas de garantias (avais e fianças), já que em TI o que mais vale é o conhecimento e não os bens materiais.

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