Saiba como a Taurus se preparou para enfrentar e vencer a crise

O BNDES entrou pesado no jogo de apoio à atividade produtiva e nesta segunda-feira aportou mais R$ 10 bilhões aos R$ 90 bilhões que já liberou este ano para a indústria brasileira, com ênfase para os grupos exportadores, que não estão conseguindo respostas velozes e adequadas para suas demandas. O BNDES está até mesmo facilitando dinheiro para ACCs (Adiantamento de Contratos de Câmbio).

. Nem todas os grupos industriais, mesmo os que exportam pesadamente, são obrigados a bater às portas da banca privada e oficial com os pires nas mãos. O editor conversou nesta segunda-feira com o presidente da Taurus, Luis Fernando Estima, que mostrou de que modo este grupo gaúcho se preparou para conjunturas adversas. Vale a pena ler a microentrevista a seguir.

. Nos primeiros nove meses deste ano, a receita líquida consolidada do grupo Taurus alcançou R$ 445,1 milhões, um aumento de 32,7% comparado ao mesmo período de 2007.

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A crise global pegou de que modo a Taurus, nos seus fronts interno e externo?
Como todas as empresas, temos de administrar duas frentes: nas vendas e no câmbio. Até agora, estamos conseguindo manter o nivel das vendas e, apesar da dificuldade de crédito, estamos realizando as operações cambiais e exportando normalmente.

Quais os ajustes que a empresa está fazendo para enfrentar a crise?
Já tínhamos adotado uma política mais forte de investimentos na ampliação e modernização das nossas plantas. Nos ultimos três anos, investimos mais de R$ 100 milhões e com isso aumentamos a produtividade e diluimos custos fixos. Melhoramos nossa capacidade competitiva. Vamos manter esse caminho, pois olhamos para o longo prazo.

Como é que a Taurus está sendo afetada pela valorização do dólar?
Com que cenário cambial a empresa está trabalhando?
Quando o dólar se valoriza, quem exporta sofre sempre dois efeitos: melhora a performance em reais mas, por outro lado, tem também o aumento dos custos em dólar na ponta dos insumos e das matérias primas importadas. Como importamos pouco, o lado do benefício é maior. Temos ainda um efeito positivo, ainda, na equivalência patrimonial da subsidiária dos Estados Unidos, a Taurus International Manufacturing Corp. Apesar disso, continuamos firmes em nossa política de controlar os custos e melhorar a produtividade para ser competivido no mercado internacional.

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