Saiba como muda (pra melhor) o mercado da casa própria no RS

Até mesmo o leitor mais desinformado já percebeu que a economia brasileira passa por um período de crescimento sustentado e virtuoso, o que quer dizer que também as condições do mercado de imóveis se aquece, propiciando melhores condições para que todas as classes sociais comprem seu apartamento e sua casa. Aliás, o ramo da construção civil cresce muito mais do que cresce o PIB – e empurra o PIB.

. Os prazos para compras de imóveis foram ampliados, os juros caíram e o volume de dinheiro disponível aumentou geometricamente mais do que a demanda.

.Neste mesmo espaço, quinta-feira, saiu daqui a informação em primeira mão de que o presidente do Sinduscon do RS, Carlos Alberto Aita (foto), viajará na próxima quarta-feira a Brasília para ajudar na costura final do Planhab. É um programa destinado a zerar o déficit de 8 milhões de moradias para a população de baixa renda (até 5 salários mínimos) até 2023. O programa exigirá investimentos de R$ 7 bilhões por ano.

. É a hora das habitações populares. Muitas construtoras já pularam na frente. A Lomato Aita, empresa do próprio presidente do Sinduscon, por exemplo, constrói e vende imóveis populares. Apartamentos e casas de dois quartos de R$ 50 mil a R$ 70 mil, são comercializados no mercado com prestações de R$ 350,00 a R$ 400,00 em Porto Alegre. Aé há dois anos não havia imóvel com preços inferiores a 120 mil para vender.

. Anote mais o seguinte:

1) O setor da construção civil vive uma conjuntura inédita, porque nunca circulou tanto dinheiro e tantas oportunidades, mas também nunca este setor industrial foi tão desafiado a mudar a sua maneira de trabalhar. O farto dinheiro dos IPOs (lançamentos de ações) inflou o bolso das construtoras paulistas, que para ganhar escala desembarcaram em vários Estados a procura de boas oportunidades. No RS, dezenas de empresas locais que não foram à Bolsa, abriram pela primeira vez as portas para toda essa gente de fora, que chegaram aqui em busca da expertise. Muitos serão engolidos ou ficarão penduradas no pincel depois que o ambiente corporativo se alterar.

2) Ainda não começou a entrar para valer o dinheiro estrangeiro anunciado pelo grau de investimento obtido pelo Brasil.

3) Isto tudo também gera novos empregos. Nos últimos 12 meses, foram 243 mil novos empregos no Brasil (saldo líquido entre demissões e contratações), número que ficou em 4.990 no RS.

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