Opinião do editor - Marcelo Rech, Zero Hora, fala do que não sabe sobre o xadrez militar

O jornalista Marcelo Rech, que foi um dos diretores da RBS até pouco tempo atrás, é outro dos profissionais preferidos do jornal Zero Hora que acham que possuem contatos especiais e por isto podem desvendar os segredos mais íntimos da caserna, tudo no âmbito do atual quadro político e eleitoral brasileiro.

Isto até poderia ser verdade, mas basta ler o artigo dele na edição deste final de semana do jornal (O xadrez militar) para saber que o jornalista não aprendeu nada com o que não sabia e também não esqueceu nada do que não sabia.

Da mesma forma que a RBS, Marcelo Rech sofre de severa síndrome anti-bolsonarista, cujos fundamentos são mais do que conhecidos.

Ao refutar as declarações do presidente Bolsonaro sobre a vulnerabilidade do processo eleitoral, Rech chama o testemunho de figuras suspeitas do submundo da vida política brasileira, no caso dois ex-presidentes e também ex-presidiários, Lula e Temer. Mas não é só. Noutro arroubo de seus contatos privilegiados, ele cita também o testemunho do general Santos Cruz, que até hoje não consegue superar a dor de cotovelo que o acompanha desde que foi defenestrado do governo Bolsonaro.