Inflação da Construção subiu 0,33%em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) subiu 0,33% em outubro, em aceleração após a alta registrada de 0,17% em setembro, revelou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,46%, em ritmo mais intenso do que no mês anterior, quando houve alta de 0,38%.

Já o índice referente à Mão de Obra teve alta de 0,22% no décimo mês do ano, após anotar estabilidade em setembro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bolsonaro assusta Pequim com postura anti-China

BREITBART NEWS

por Ben Kew
25 de outubro de 2018

Autoridades do Partido Comunista temem a eleição do conservador Jair Bolsonaro na disputa presidencial no Brasil neste fim de semana, após suas declarações de alerta contra o investimento chinês, informou a Reuters.
De acordo com um relatório da Reuters divulgado nesta quinta-feira, os principais diplomatas chineses se reuniram com principais assessores Bolsonaro nas últimas semanas para destacar os supostos benefícios de manter um forte relacionamento comercial entre os dois países, tentando dissuadir Bolsonaro de suas opiniões públicas sobre a influência da China.

"Independentemente de direita ou esquerda, queremos conversar e promover o desenvolvimento harmonioso das relações entre a China eo Brasil, que acreditamos que beneficiam ambos os países", disse à agência o ministro e Conselheiro chinês da Embaixada em Brasília, Qu Yuhui. "Estamos confiantes de que quem quer que seja o presidente do Brasil melhorará as relações entre a China e o Brasil".

Ecoando a retórica e as políticas do presidente Donald Trump, Bolsonaro advertiu repetidamente sobre a crescente influência de Pequim no país. O investimento direto estrangeiro da China cresceu 37% entre 2010 e 2016, durante o mandato da presidente do Partido [Socialista] dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff.

"A China não está comprando no Brasil, a China está comprando o Brasil", disse Bolsonaro. "Faremos negócios com os chineses, mas não daremos nosso território a ninguém".

Pequim tem considerado o Brasil como seu objetivo mais importante para expandir sua influência sobre a América Latina, dada a sua vasta massa de terra, reservas de recursos naturais e uma população de mais de 200 milhões de pessoas. Algumas de suas táticas de investimento mais comuns incluem empréstimos predatórios, grandes investimentos em empresas brasileiras e grandes projetos de infraestrutura que impulsionaram seu relacionamento com governos em todo o continente.

As autoridades do Partido Comunista não esconderam seu desejo de "promover a globalização" na região. A China também viu um aumento acentuado no estudo de espanhol e português entre seus estudantes universitários. As autoridades chinesas também tentaram argumentar que a América Latina tem um papel a desempenhar na iniciativa "Belt and Road", um plano de infraestrutura global para dar à China o controle dos portos, estradas e ferrovias mais importantes do mundo.

"Estamos nos preocupando um pouco com algumas de suas opiniões extremas", acrescentou um executivo de infraestrutura chinês. "Ele está de guarda contra a China."

Em fevereiro, Bolsonaro enfureceu as autoridades do governo chinês ao se tornar o primeiro candidato brasileiro a visitar Taiwan, que ele reconhece como um estado independente. Em resposta, a embaixada chinesa em Brasília divulgou um comunicado denunciando a visita como "uma afronta à soberania e à integridade territorial da China".

Alguns acreditam que Bolsonaro pode ser forçado a se comprometer se quiser ajudar a reativar a economia brasileira, que experimentou um crescimento decepcionante nos últimos anos.

"Bolsonaro pode ter reservas sobre a venda de certos ativos, mas se o investimento chinês se destina a gasto em infra-estrutura que Brasil precisa urgentemente para exportar alimentos e minérios, eu não acho que ele se oponha", Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro nos EUA disse no início deste mês.

Embora a eleição de Bolsonaro para a presidência ainda seja provável, ainda é incerta. De acordo com as pesquisas anteriores à eleição de domingo, o veterano militar de 63 anos lidera seu adversário socialista Fernando Haddad em cerca de 14 pontos.
********

https://www.breitbart.com/latin-america/2018/10/25/report-brazils-presidential-frontrunner-bolsonaro-spooking-beijing-with-anti-china-stance/

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/