Sem enxergar saída a curto prazo para o inibidor criado pelo legislativo estadual gaúcho no caso do plebiscito sobre privatização de estatais, o governo estadual tentará salvar pelo menos a decisão judicial que o exime provisoriamente do pagamento das prestações mensais da dívida da União.
Pelo menos enquanto não consegue convencer os deputados estaduais sobre a conveniência de chamar o plebiscito, ainda que para o final do ano ou começo do ano que vem, ainda que fora do prazo de vida do atual governo.
O problema todo é convencer o ministro Marco Aurélio Melo a não usar a caneta e revogar o benefício que concedeu em caráter provisório.
A solução pode estar na assinatura do pré-acordo de adesão ao RRF dos Estados, que poderá conter uma cláusula de passagem longa para o acordo definitivo.