O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra
Martins Filho, autorizou a demissão de 150 professores da UniRitter, empresa do grupo americano Laureate, sem
a necessidade de reunião com o sindicato da classe. Na decisão, ele derrubou a
liminar concedida pela desembargadora Beatriz Renck, do TRT da 4ª Região, que
negou um mandado de segurança impetrado pela UniRitter para efetuar a demissão
dos profissionais – ocorrida em 14 de dezembro.
Ives Grandra citou a reforma trabalhista, em vigor desde
novembro passado, que autoriza demissões coletivas sem negociação sindical
prévia.
9 comentários:
Impressionante!!!
O aparelhamento do Estado faz com que magistrados sejam completamente cegos em relação a aplicação e modernização das leis... só enxergam populismo, peleguismo e corporativismo, na frente de seus narizes!!!
Demissão em massa é uma expressão carregada de casuísmo e corrobora a ideia de perseguição dos coitadinhos. Trata-se de um ajuste mercadológico para preservar ou melhorar a Instituição.
Uma empresa que faz o que a Ritter fez não tem futuro nenhum. Vai virar um instituto de cursinhos por correspondência. Quem aí lembra do IUB?
O mercado do ensino superior está para lá de recessivo. Faltam alunos e os poucos que têm estão inadimplentes. E há a concorrência com as UniEsquinas. Para as famílias é um investimento cada vez mais caro e que não traz mais retorno. Que fazer? Pagar primeiro e se arrepender depois?
Tem uma universidade particular que desistiu de concorrer com as melhores. Agora decidiu concorrer com as Uniesquinas. Vem novidade por aí. O mercado do ensino superior está canibalizado.
Tá bom. Só pq te convém.
Ajuste mercadológico. Excelente sofisma pra demissão em massa!!!
Melhor demitir alguns e salvar a empresa. Os débeis mentais são contra as demissões até que a empresa quebre e acabe com TODOS os empregos.
É triste ter q demitir tanto para o empregado quanto para o empregador, é uma lógica muito simples, se vc nao tem pra quem vender pão, não tem como pagar o padeiro. E o gov e tst nao tem nada q se meter nisso, têm apenas que dar estrutura pro mercado, pra ter concorrência. O que não o faz.
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